AÇÃO CORRETA

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"A alma do homem é essencialmente a faculdade de conhecer e de compreender. O que caracteriza  o ser humano é a qualidade de sua consciência. Ele tem consciência. Ele tem consciência do ambiente, da Natureza, dos objetos, dos outros seres humanos e de outras formas de vida.
Os animais também podem observar a realidade objetiva à sua volta, frequentemente melhor que os seres humanos, pois seus sentidos não ficaram embotados e insensíveis devido às preocupações de uma mente envolvida consigo mesma e ocupada com uma rede de acontecimentos passados. Não é a capacidade de ter consciência das coisas externas, portanto, que diferencia o ser humano. A essência da percepção humana é a sua capacidade de ter consciência dos fatos não-materiais e intangíveis. A civilização, também, que é peculiar à vida humana, não se limita à criação de uma estrutura social, ou à construção de pirâmides, templos ou arranha-céus.
Nos vários aspectos da vida, a grandeza da civilização depende de como ela incorpora valores como a beleza, a harmonia, a liberdade, a integridade ou o dharma, e assim por diante. Todos esses valores indicam realidades intangíveis mas, ainda assim, totalmente válidas. O desenvolvimento do espírito humano está na consciência ampliada e, em última análise, na expressão perfeita dos valores internos e inerentes à própria natureza da consciência."

(Radha Burnier, O Caminho do Autoconhecimento, Ed. Teosófica, pg.93)

A FONTE DA FELICIDADE

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"Na Índia antiga, a consciência, em sua dimensão pura e absolutamente verdadeira, era só  considerada sinônimo de inteligência e bem-aventurança.
A constatação de que não é só o ser humano que procura a felicidade, mas todas as formas de vida, prova que a felicidade  é inerente à natureza da consciência. Ninguém, questiona por que é feliz. Todos têm como certo que a felicidade é um estado natural e que tem o direito de experimentá-la. Só quando ela não existe eles se sentem impelidos a perguntar por ela. Quanto menos consciência houver florescido nos seres humanos, mais eles sentirão um vazio e um descontentamento, que se manifestam numa ânsia de procurar o que, na opinião deles, contribuiria para sua felicidade.
Buscar continuamente a felicidade no mundo exterior, através da família, dos amigos, dos objetos, do dinheiro, etc., é um ilusão tremenda em que os homens estão presos. (...)"

Radha Burnier, O Caminho do Autoconhecimento, Ed. Teosófica, pg. 96