RESPONDA AO CHAMADO DE CRISTO!

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"A concepção de Cristo não foi comum, mas imaculada. Portanto, a comemoração de seu aniversário é um dia muito especial, sabendo-se e sentindo que, na concepção imaculada de Jesus, o Pai Celestial preparou o nascimento de um ser perfeito.¹ A verdadeira comemoração do Natal é sentir, na própria consciência, o nascimento da Consciência Crística.
Eliminem todos os pensamentos errantes e unam-se ao espírito de Cristo. Eu invoco o Espírito de Jesus e dos Mestres a ele unidos no Espírito, para que o ser perfeito que nasceu na Terra há mil e novecentos anos possa manifestar agora a sua consciência em vocês. Para isso oro profundamente hoje, com todo o ardente fervor da minha alma. Tudo é possível pela oração. Jesus disse: 'Por isso vos digo que tudo o que pedirdes orando, crede que o recebereis, e tê-lo-eis."² Acreditem que está sendo atendida a oração para que Jesus venha a vocês, e assim será. O amor de Cristo manifesta-se em vocês não somente através da paz mental nem sequer por um fervor ardente, mas também na vontade tranquila e devocional de alcançar a perfeição. 'Ó Cristo, vem a nós! Manifesta-te a nós! Bons ou maus, somos teus. Livra-nos dos grilhões da inquietude e recebe-nos como somos.'
Que todos os que estejam em sintonia conosco hoje (cujos pensamentos sinto virem a mim)³ sejam abençoados com a presença e a consciência de Cristo. 'Pai Celestial, Tu atendes as orações que brotam do nosso coração; e esta é minha prece do coração: que todos nós aqui recebamos a visita de Tua presença, de Tua gloriosa presença. Ó Luz Infinita! Todas as velas de nossa devoção estão ardendo! Vem a nós!'
O amor de Deus é indescritível. Mas pode ser sentido à medida que o coração é purificado e adquire constância. Quando a mente e os sentimentos se interiorizam, começamos a sentir a alegria divina. Os prazeres sensoriais não duram; mas a alegria de Deus dura eternamente. É incomparável! (...)"

¹ Na passagem IV:7-8 do Bhagavad Gita, o Senhor fala da vinda da Consciência Divina à Terra na forma dos Grandes Mestres: 'Ó Bharata (Arjuna), sempre que a dirtude (dharma) declina e o vício (adharma) predomina, Eu Me encarno (como Avatar)! Apareço em forma visível, era após era, para proteger os virtuosos e destruir a prática do mal, a fim de restabelecer a justiça.'
² Marcos 11:24.
³ Refere-se aos estudantes da SRF do mundo todo que faziam a meditação longa de Natal naquele dia de 1939.


(Paramahansa Yogananda - O Romance com Deus - Self-Realization Fellowship - p. 432/433)

AÇÃO CORRETA

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"A alma do homem é essencialmente a faculdade de conhecer e de compreender. O que caracteriza  o ser humano é a qualidade de sua consciência. Ele tem consciência. Ele tem consciência do ambiente, da Natureza, dos objetos, dos outros seres humanos e de outras formas de vida.
Os animais também podem observar a realidade objetiva à sua volta, frequentemente melhor que os seres humanos, pois seus sentidos não ficaram embotados e insensíveis devido às preocupações de uma mente envolvida consigo mesma e ocupada com uma rede de acontecimentos passados. Não é a capacidade de ter consciência das coisas externas, portanto, que diferencia o ser humano. A essência da percepção humana é a sua capacidade de ter consciência dos fatos não-materiais e intangíveis. A civilização, também, que é peculiar à vida humana, não se limita à criação de uma estrutura social, ou à construção de pirâmides, templos ou arranha-céus.
Nos vários aspectos da vida, a grandeza da civilização depende de como ela incorpora valores como a beleza, a harmonia, a liberdade, a integridade ou o dharma, e assim por diante. Todos esses valores indicam realidades intangíveis mas, ainda assim, totalmente válidas. O desenvolvimento do espírito humano está na consciência ampliada e, em última análise, na expressão perfeita dos valores internos e inerentes à própria natureza da consciência."

(Radha Burnier, O Caminho do Autoconhecimento, Ed. Teosófica, pg.93)

A FONTE DA FELICIDADE

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"Na Índia antiga, a consciência, em sua dimensão pura e absolutamente verdadeira, era só  considerada sinônimo de inteligência e bem-aventurança.
A constatação de que não é só o ser humano que procura a felicidade, mas todas as formas de vida, prova que a felicidade  é inerente à natureza da consciência. Ninguém, questiona por que é feliz. Todos têm como certo que a felicidade é um estado natural e que tem o direito de experimentá-la. Só quando ela não existe eles se sentem impelidos a perguntar por ela. Quanto menos consciência houver florescido nos seres humanos, mais eles sentirão um vazio e um descontentamento, que se manifestam numa ânsia de procurar o que, na opinião deles, contribuiria para sua felicidade.
Buscar continuamente a felicidade no mundo exterior, através da família, dos amigos, dos objetos, do dinheiro, etc., é um ilusão tremenda em que os homens estão presos. (...)"

Radha Burnier, O Caminho do Autoconhecimento, Ed. Teosófica, pg. 96

SEREMOS RECOMPENSADOS PELAS NOSSAS BOAS AÇÕES ALGUM DIA

"Há uma expressão que diz: 'as boas coisas vêm para aqueles que esperam', mas isso não significa que alguém inesperadamente terá boa sorte apenas deixando o tempo passar sem fazer nada e esperando algo acontecer. Pois essas coisas só cairão nas mãos de uma pessoa que está constantemente tentando desenvolver e aprimorar a sua capacidade, utilizando as oportunidades a ela oferecidas, tal qual os caquis que somente serão colhidos quando estão suficientemente maduros. No Budismo, utiliza-se a expressão: 'recebendo sem pedir', significa que mesmo que uma pessoa queira ser reconhecida externamente pelas suas ações, isso não será possível até que ela esteja suficientemente madura."

(Kodo Matsunami, A conquista da Felicidade, Ed. Teosófica, pg. 73)

A MENTE CONDICIONADA

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"A mente costuma mentir, é de sua natureza. Mas existe uma mente superior que procura corrigir os erros da mente inferior, disciplinando-a para o pensar correto.
O que é o condicionamento? É, basicamente, a repetição de padrões.
Se observarmos bem, com a mente livre e o coração aberto, podemos descobrir de onde vêm nossas ideias. Geralmente são apenas repetições do que vimos e ouvimos desde a infância - para não falar daquilo que já trouxemos em nossa bagagem existencial.
Enfrentar a necessidade de mudança não é fácil, requer energia, pois logo surge uma série de cobranças evidentes ou veladas. Então costumamos recuar para não ver o novo que existe em nós. (...)
Temos possibilidades inimagináveis morando dentro desse corpo, esperando expressão.Como uma semente. Se bem cuidada e jogada em solo fértil, ela frutifica. Seu dharma é brotar e fazer vicejar sua essência, seu DNA particular.
Nosso potencial é enorme, mas precisamos acreditar nele. Ele é fonte de cura e superação. (...)"
Fernando Mansur, Escrita Divina, Edição do Autor, pg. 134

FELICIDADE

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"Onde existe mente existe dualidade - eu e o outro, dentro e fora, uma coisa e outra. A mente não está contente em permitir que a corrente de vida flua em seu próprio curso ou em seu padrão natural, mas estabelece metas e objetivos segundo a experiência relembrada, e busca ser diferente do que ela é. (...)
A felicidade é inerente à vida, não precisa ser perseguida ou buscada; ela surge como resultado da livre expressão da vida, que só é possível quando a mente do homem não é condicionada pelo seu passado."

N. Sri Ram, O Interesse Humano, Editora Teosófica, pg. 48

O HOMEM PERFEITO: UM ELO NA CORRENTE DA EVOLUÇÃO

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Há uma etapa, na evolução humana, imediatamente anterior à meta do esforço humano, que, uma vez atravessada, o homem, enquanto homem, não tem mais nada a realizar. Ele torna-se perfeito; sua carreira humana terminou. As grandes religiões dão nomes diferentes a esse Homem Perfeito, mas, qualquer que seja o nome, o conceito é o mesmo; Ele é Mitra, Osíris, Krishna, Buda ou Cristo, mas sempre simboliza o Homem que se tornou perfeito. Ele não pertence a uma única religião, nação ou família humana; não está limitado por um único credo; em todo lugar ele é o mais nobre, o mais perfeito ideal. Todas as religiões o proclamam; todos os credos têm nele sua justificação; ele é o ideal pelo qual se esforçam todas as crenças, e cada religião cumpre sua missão com maior ou menor eficiência, conforme a claridade com que ilumina e a precisão com que ensina o caminho pelo qual ele pode ser alcançado.

Annie Besant, Os Mestres

VIDA E MORTE


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"A morte não rompe os laços humanos mais do que cancela obrigações mútuas. É um evento dramático na vida como nascer ou apaixonar-se, como o desabrochar de um botão em flor, ou o nascer e o pôr do sol. A morte não rompe o laço dourado do amor ou o elo férreo do ódio, embora a ligação física possa ser rompida durante certo tempo. Apesar de a morte estar sempre à nossa volta, batendo as asas, por assim dizer, para que não negligenciemos sua existência, ela mantém domínio sobre a vida essencial no homem, o espírito que é imortal porque é divino. A imortalidade é uma ideia que é proeminente na sabedoria religiosa hindu. Não somente os deuses atingiram-na ao participarem do néctar, como é poeticamente colocado; mas é também um feito heroico que pode ser alçado pelo mortais que tenham a coragem intrépida e a perseverança necessária para o propósito."

(N. Sri Ram, O Interesse Humano, Editora Teosófica, Brasília, 2015 - p. 34/35)

DESENVOLVIMENTO DAS CAPACIDADES ESPIRITUAIS


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“A sabedoria que reside na alma é a melhor e mais nobre música, porque nela há uma qualidade de harmonia presente apenas no melhor tipo de música. Ela tem também o poder de produzir harmonia em todas as nossas expressões e ações. A verdadeira sabedoria, enquanto distinta da assim chamada sabedoria de vários tipos, é algo raro. (...) A pessoa pode reconhecer o fato de não ter aptidão para a música, não ter inclinação para a matemática, que é incapaz em muitos sentidos e que falhou de várias formas após ter sido testada, mas, mesmo assim, acredita que tem a necessária sabedoria para avaliar todos os assuntos inerentes à vida, e as suas opiniões são tão boas quanto as de outro. Esta é uma forma de cegueira muito comum e que nos conduz para toda a espécie de erro e de loucura.. É muito difícil escapar deste conhecimento imaginário quando não sabemos como fazê-lo. Tudo isto aplica-se a todos nós e não apenas a determinadas pessoas especiais que estão procurando algo remoto em suas vidas. (...) 
É importante a forma como nos examinamos. Existe uma maneira de examinar que conduz à sabedoria, mas ela reside no desapego, na tranquila aceitação da própria pessoa em seu estado de tranquilidade. H. P. Blavatsky fala de examinar o eu inferior à luz do Eu Superior. Quando usamos as palavras ‘o Eu Superior’, não sabemos o que vem a ser; a frase para nós tem um significado muito reduzido na prática, mas isso não deveria ser assim. Evidentemente ‘a Luz do Eu Superior’ significa objetivamente com serenidade, sem qualquer tipo de condenação ou justificação próprias, uma tentativa desapaixonada e objetiva de ver as coisas como são.” 

(N. Sri Ram, em Busca da Sabedoria, Editora Teosófica, Brasília, 1991, p. 19/21) 

 


NATUREZA INTERIOR - DHARMA III

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"Como cada indivíduo tem uma natureza interior, cada um tem um dharma, um conjunto de atributos, de potencialidade, de qualidades, de propriedades intrínsecas. Pelo exposto entende-se melhor a razão de múltiplos nomes para designar dharma. Entretanto, convém recordar que dharma não é algo exterior, mas a natureza interior.
Em cada reencarnação mais e mais dados são incorporados em nosso espírito, e nossa natureza interior vai se enriquecendo de experiências. Estas vivências expressam em nosso ser como tendências, vocações, predisposições, susceptibilidades, aversões, etc.
A natureza interior humana está relacionada com o grau de desenvolvimento adquirido. Na natureza nada é de graça, tudo tem o seu devido preço. A vida nos dá aquilo que nos tornamo-nos dignos de sua aquisição pelo próprio esforço. Cada um é responsável pelo seu particular modo de ser, sentir e reagir física, emocional e mentalmente.
O ser humano insere-se numa pátria em determinada época, sob determinadas situações sociais, políticas, econômicas, culturais; numa família específica; com seu corpo físico moldado como um patrimônio genético peculiar, porque ele se fez merecedor desse contexto, porque tem uma natureza interior que o conduziu a tal situação. Tudo isso está relacionado com o seu dharma."

NATUREZA INTERIOR - DHARMA II

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"(...) Cada pessoa encontra-se num estágio evolutivo diferente dos demais. Muito seres podem ser semelhantes, mas não. Nos primórdios da evolução o princípio espiritual estagiou em vários reinos da natureza. Do mineral ao vegetal, deste ao animal e finalmente no reino hominal, quantas vibrações energéticas o germe espiritual recebeu para o despertar da consciência, chegando a ser autoconsciente! Milhões e Milhões de anos passaram-se até chegarmos como seres espirituais a habitar um corpo humano.
Todas experiências auferidas nesse processo evolutivo estão incorporadas em nosso espírito. Na natureza nada se perde, tudo fica registrado em nosso âmago, quer lembremos ou não. A capacidade de reações químicas do corpo físico para manutenção de nossa vida é um processo inconsciente, mas indispensável para a existência de nosso organismo. Nossos múltiplos órgãos funcionam em sincronia buscando nossa preservação corporal, quer saibamos ou não. Todo esse processo decorreu de uma evolução lenta mas perfeita, sob a égide gloriosa de um comando maior, que registrou nossa história como um CD de computador. Toda história nossa e do mundo está gravada em nosso interior, em nossa essência espiritual. Todavia, cada ser tem sua própria história para contar; o CD espiritual de um é diferente do outro,"

Antonio Carlos Geraldo Buck, Dharma - Harmonia Cósmica, Mystic Editora, Campinas, SP, 2001, pg.15

NATUREZA INTERIOR - DHARMA

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Dharma é a natureza interior caracterizada em
cada homem pelo grau de desenvolvimento adquirido
e, além disso, a lei que determina o
desenvolvimento no período evolutivo que vem 
a seguir (Annie Besant)

"Cada ser tem uma natureza interior diferente de outros seres. Não existem dois seres com a mesma natureza. Cada um tem uma trajetória de vida e passou por experiências que lhe são peculiares. Há um ditado muito conhecido que diz: nenhum homem entra no mesmo lago duas vezes. Em frações de segundo inúmeras alterações ocorreram na estrutura íntima do lago e do homem, isto é, já é outro lago, outro homem. Isso acontece porque tudo muda na natureza, e, se há uma coisa que não muda, é que ela é sempre mutável. Mesmo que dois homens entrem no mesmo lago ao mesmo tempo, cada um tem um particular modo de agir física, emocional e mentalmente. A percepção de um não é igual a de outro. Em outras palavras cada um tem uma natureza interior."

Antonio Carlos Geraldo Buck, Dharma - Harmonia Cósmica, Mystic Editora, Campinas, SP, 2001, pg.15

A SAÚDE E A VIDA ESPIRITUAL


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"A causa principal de cada caso individual de doença reside em uma resistência ao direito do Ego de governar sua personalidade e em recusar-se a ouvir a voz da consciência. Esta causa é divisível em duas classificações subsidiárias. A primeira delas consiste naquele tipo de Karma que é o efeito da obstinação da personalidade e do fechamento deliberado dos ouvidos à voz do Eu Superior. Isso resulta nos pecados de omissão, autoindulgência e fracassos na autodisciplina e nas ações de serviço. Entre estas duas divisões existem muitas outras que compartilham da natureza de ambas, com a predominância de uma ou outra."

Geoffrey Hodson, Saúde e Espiritualidade, Editora Teosófica pg. 09)

O SOFRIMENTO E O MAL

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"Tanto o sofrimento quanto o mal existem apenas na esfera da existência humana. Embora os animais sofram - infelizmente a crueldade humana causa um sofrimento terrível - eles não precisam suportar a tristeza, que é destino apenas do homem, pois é um produto da mente. O sofrimento psicológico é uma parte da submissão da mente ao passado.Ele é a lembrança de experiências passadas e a projeção de acontecimentos futuros. É a autoconsciência que nos faz pensar sobre nossa própria condição.
O mal também só existe entre os homens. Não há mal algum na Natureza. Quando um tigre ataca um cervo, ele é movido por sua natureza,  de forma inconsciente e inocente, sem que haja algum mal nisso. No entanto, dotado de uma mente e da capacidade de pensar sobre o certo e o errado, os seres humanos criam o mal, afastando-se de sua natureza original e destruindo sua inocência e espontaneidade. Tudo o que consideramos mau é resultado apenas da ação do homem. 'O verdadeiro mal origina-se da inteligência humana, e essa origem está totalmente nas mãos do homem racional, que se dissocia da Natureza. A humanidade é, assim, a única e verdadeira fonte do mal.' *"

(Radha Burnier, O Caminho do Autoconhecimento, Ed. Teosófica, pg. 30)
* Cartas dos Mahatmas para Sinnett, Carta 88, edição cronológica)

NATUREZA INTERIOR

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"Cada ser tem uma natureza interior diferente de outros seres. Não existem dois seres com a mesma natureza. Cada um tem uma trajetória de vida e passou por experiências que lhe são peculiares. Há um ditado muito conhecido que diz: nenhum homem entra no mesmo lago duas vezes. Em frações de segundo inúmeras alterações ocorreram na estrutura íntima do lago e do homem, isto é, já é outro lago, outro homem. Isso acontece porque tudo muda na natureza, e, se há uma coisa que não muda, é que ela é sempre mutável. Mesmo que dois homens entrem no mesmo lago ao mesmo tempo, cada um tem um particular modo de agir física, emocional e mentalmente. A percepção de um não é igual a de outro. Em outras palavras cada um tem uma natureza interior.
Além disso, cada pessoa encontra-se num estágio evolutivo diferente dos demais. Muitos seres podem ser semelhantes, mas não iguais. Nos primórdios da evolução o princípio espiritual estagiou em vários reinos da natureza. Do mineral ao vegetal, deste ao animal e finalmente no reino hominal, quantas vibrações energéticas o germe espiritual recebeu para o despertar da consciência, chegando a ser autoconsciente! Milhões e milhões de anos passaram-se até chegarmos como seres espirituais a habitar um corpo humano."

(Antonio Geraldo Buck, Dharma, Mystic Editora, pág. 15)

KUNDALINI

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"Como já vimos, Kundalini ou Fogo Serpentino é uma das forças emanantes do Sol, inteiramente independente e distinta de fohat e de prana, e que, no estado atual dos nossos conhecimentos,  acreditamos incapaz de ser convertido em qualquer dessas duas energias.
Kundalini recebeu nomes diversos: o Fogo Serpentino, o Poder Ígneo, a Mãe do Mundo.
Aparece ao clarividente, literalmente, como uma torrente de fogo líquida, percorrendo o corpo. Seu trajeto normal é uma espiral, semelhante às curvas de uma serpente; 'Mãe do Mundo é um nome bastante apropriado, porque é por ela que podem ser vivificados nossos diversos veículos."
(Arthur E. Powell, O Duplo Etérico, Ed. Teosófica, pg. 125)

O QUE É TEOSOFIA


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"Para alcançar o Nirvana é preciso alcançar o autoconhecimento, e o autoconhecimento é fruto de atos bondosos."*
(...) H.P.B. foi enfática ao declarar que, embora a teosofia não seja uma religião em si, é a própria Religião. A Religião-Sabedoria é a fonte da qual se originaram todas as verdadeiras religiões ensinadas no mundo. 'É a sabedoria Divina, ou Sabedoria dos Deuses,'** 
É um retirar do véu que encobre verdades antigas.


Embora tenha sido apresentada de muitas formas, a teosofia ainda continua sendo sabedoria oculta, ou doutrina secreta, conhecida na Índia antiga como gupta vidya. Sua essência não pode ser transmitida, uma vez que uma autorrevelação, um brilho dos poderes que estavam latentes.
'A iluminação deve vir do interior' ***

* H. P. Blavatsky, A Voz do Silêncio
** H.P.B., A Chave para a Teosofia, Ed. Teosófica
***Carta dos Mahatmas Para A. P. Sinett, Carta 20, edição cronológca, Ed. Teosófica.

(Radha Burnier, O Caminho do Autoconhecimento, Ed. Teosófica, pg. 9/13)

COMO ALCANÇAR O AUTOCONHECIMENTO

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"A primeira condição necessária para obter autoconhecimento é tornar-se profundamente consciente da ignorância; sentir com cada fibra do seu coração que se é incessantemente autoiludido. O segundo requisito é uma convicção ainda mais profunda de que tal conhecimento – um conhecimento intuitivo e seguro – pode ser obtido por esforço próprio. A terceira condição, a mais importante, é uma determinação indômita de obter e enfrentar aquele conhecimento. Este tipo de autoconhecimento é inatingível pelo que as pessoas normalmente chamam de “autoanálise”. Ele não pode ser alcançado pelo raciocínio ou por qualquer processo cerebral, porque ele é o despertar consciente da natureza divina do homem. Obter esse conhecimento é uma realização maior do que dominar os elementos da natureza ou conhecer o futuro."

H.P.B - Collected Writings of H. P. Blavatsky, Volume VIII, p. 108

WORKSHOP - NUMEROLOGIA CÁRMICA


OS NÚMEROS

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"Na antiguidade mais distante, atribuía-se um profundo significado aos números. Qualquer povo que tivesse alguma coisa parecida com uma filosofia dava grande destaque aos números na realização das suas práticas religiosas, no estabelecimento de dias de festivais, de símbolos, dogmas, e até mesmo na distribuição geográfica dos impérios. O misterioso sistema numérico de Pitágoras já não era nada novo quando surgiu, mais de 600 anos antes da era cristã. O significado oculto dos algarismos e suas combinações faziam parte das meditações dos sábios de todos os povos, e não está muito distante o dia em que, levado pela eterna rotação cíclica dos acontecimentos, o nosso agora cético Ocidente terá de admitir que, naquela periodicidade regular de eventos sempre recorrentes, há algo mais que mero acaso. Os nossos sábios ocidentais já começam a notar o fato. Ultimamente, eles têm aguçado sua atenção e começado a especular sobre ciclos, números e tudo aquilo que, apenas alguns anos atrás, eles haviam condenado ao esquecimento nos velhos arquivos da memória, que nunca seriam reabertos exceto para rir das superstições estranhas e idiotas dos nossos ancestrais não-científicos."

HELENA P. BLAVATSKY , Textos Seletos de Helena P. Blavatsky, VoI. I

COMO CONTROLAR A MENTE?


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“Uma das características da pessoa evoluída é que ela não é egoísta. A mente, ao contrário, é muito pessoal e está vinculada ao desejo, como rapidamente descobrimos quando observamos com cuidado as nossas reações em relação a pessoas e acontecimentos. À medida que a mente se torna mais aguçada, fica mais crítica em relação a como os outros pensam e agem. Aliás, ela tem uma enorme satisfação em encontrar algo que possa criticar ou condenar. Em um nível subconsciente, isso fortifica o ego e o seu senso de superioridade. Pode ser por isso que falar e pensar criticamente é tão comum.
A mente se aquieta quando seu foco de atenção passa do pessoal para o impessoal, do trivial e superficial para o real e significativo. O estado de quietude torna-se natural quando pensamos na natureza universal das experiências – dor, alegria, luta,  etc. – porque o foco muda.
            H. P. Blavatsky aconselhava os estudantes de questões espirituais a reviverem constantemente as verdades universais. Como o foco muda, o interesse também muda. (...)”

Radha Buernier, Como manter a mente em paz, Revista Sophia, Editora Teosófica, Ano 3, Nº 12, p. 28

AÇÃO SEM DESEJO


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“O ensinamento do Gita é ação sem desejo pelos seus frutos. Se você não deseja o fruto de sua ação, nem mesmo o seu êxito, então por que a ação deveria ser realizada, qual é o impulso ou o motivo por trás disto? Deve ser a ação pelo que significa em si mesma, porque você considera certo realizá-la; a sua realização tem o seu valor próprio; não importa se é coroada de êxito imediato ou não. É um indivíduo extremamente raro aquele que pode agir com grande intensidade, força e entusiasmo sem nada desejar para si próprio, nem dinheiro, posição, elogio, nem mesmo qualquer gratificação secreta que se pode sentir como uma reação interna à habilidade demonstrada."

(N.Sri Ram, Em Busca da Sabedoria, Editora Teosófica, 1991, p. 148/149)

A JORNADA DA ALMA

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"Se nos fosse possível colocar-nos, em pensamento, num centro do espaço, do qual pudéssemos ver o curso da evolução, e estudar a história da nossa cadeia de mundos, tal como podem ser vistos pela imaginação mais do que pelo aspecto que apresentam, poderíamos interpretar o todo num quadro. Vejo uma grande montanha situada no espaço, com um caminho que vai girando em torno dela até atingir seu ápice. As voltas que esse caminho dá até atingir seu ápice. As voltas que esse caminho dá são sete, e em cada volta há sete estações onde os peregrinos ficam durante algum tempo. Dentro dessas estações eles têm de subir, volta por volta. Quando traçamos o caminho que sobe por aquela trilha em espiral, vemos que ele termina no topo da montanha, e leva a um majestoso Templo, como que feito de mármore, de uma brancura radiante, e que ali se ergue, cintilando contra o azul etéreo."

(Annie Besant, Do Recinto Externo ao Santuário Interno)

O QUE É CLARIVIDÊNCIA

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"Clarividência não significa nada mais do que 'visão clara', e é uma palavra que tem sido muito mal-usada, e mesmo degradada por ser empregada para descrever a impostura dos charlatães dos shows de variedades. Mesmo em seu sentido mais restrito ela abarca um largo espectro de fenômenos, diferindo tão grandemente em caráter que não é fácil dar uma definição da palavra que ao mesmo tempo seja sucinta e precisa. Tem sido chamada de 'visão espiritual', mas nenhuma interpretação poderia ser mais enganosa que esta, pois na vasta maioria dos casos não há nenhuma faculdade associada que mereça a honra de uma denominação tão elevada."

(Charles W. Leadbeater, A Clarividência)

COMO ALCANÇAR O AUTOCONHECIMENTO

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"A primeira condição necessária para obter autoconhecimento é tornar-se profundamente consciente da ignorância; sentir com cada fibra do seu coração que se é incessantemente autoiludido. O segundo requisito é uma convicção ainda mais profunda de que tal conhecimento – um conhecimento intuitivo e seguro – pode ser obtido por esforço próprio. A terceira condição, a mais importante, é uma determinação indômita de obter e enfrentar aquele conhecimento. Este tipo de autoconhecimento é inatingível pelo que as pessoas normalmente chamam de “autoanálise”. Ele não pode ser alcançado pelo raciocínio ou por qualquer processo cerebral, porque ele é o despertar consciente da natureza divina do homem.  Obter esse conhecimento é uma realização maior do que dominar os elementos da natureza ou conhecer o futuro."

(Collected Writings of H. P. Blavatsky, Volume VIII, p. 108.)

LIBERTAÇÃO


           
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"Quando o homem consegue subjugar o desejo e a ambição, quando domina os sentidos, sem preocupação de domínio, quando achou no fundo do corpo dos prazeres apenas cinzas e fel, volta-se para a filosofia e nela procura a razão de ser da vida. 
Surge então na mente humana o desejo da libertação. E o homem procura dentro de si, o que não encontra fora. 
Dizem todos os Mestres da Teosofia, que não é fora de nós que encontraremos a Verdade. Fora de nós só há ilusão e movimento que é uma das formas da ilusão. Para conhecer isto o homem deve conhecer-se a si mesmo: “Conhece-te a ti mesmo, que conhecerás o Universo e os Deuses”. Este adágio nos recomenda simplesmente o conhecimento real de nossa natureza espiritual. E foi com a mesma intenção que o Grande Mestre, o Cristo, pedia aos seus discípulos que procurassem o reino de Deus neles mesmos."

           
( E. Nicoll. A Lei da Ação e Reação - Publicado pelo Serviço de Divulgação do Livro Teosófico, da Sociedade Teosófica no Brasil, em 1960, em São Paulo-SP; não foram fornecidas informações sobre tradução e revisão. Para esta apresentação utilizamos um exemplar pertencente à 3ª edição do livro)

A OBRIGAÇÃO PRIMÁRIA DO HOMEM



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“É obrigação de cada ser humano olhar cuidadosamente para dentro de si e ver a si mesmo como de fato é, sem poupar sacrifícios no sentido de aprimorar seu corpo, sua mente e sua alma. Ele deveria perceber os danos acarretados pela injustiça, pela perversidade, pela vaidade e por coisas do tipo, e fazer o melhor para combatê-las.
O estado do homem é de provação. Durante esse período ele é testado por forças do mal e também pelas do bem. Ele é constantemente uma presa fácil para tentações, e precisa provar sua coragem resistindo a cada uma delas. Ele não é um guerreiro que combate inimigos imaginários; é incapaz de levantar seu dedo contra inúmeros inimigos que habitam seu próprio ser e, o que é pior, os confunde com amigos.
Sendo uma criatura imperfeita, é inerente ao ser humano buscar continuamente a perfeição. Todavia, em sua tentativa, ele se perde em devaneios e, assim como uma criança que tenta se levantar, cai repetidas vezes e finalmente aprende a caminhar. O homem, mesmo com toda a sua Inteligência, é apenas um infante comparado ao Deus infinito e eterno."


(Mahatma Gandhi, O Caminho da Paz, Editora Gente, São Paulo, 2014, p.36)

SOFRIMENTO E O MAL

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"Segundo o antigo Katha Upanixade, aquele que só vê diversidade aqui (isto é, na criação) passa da morte para a morte. É desnecessário dizer que é vendo a diversidade que o homem cria o sofrimento psicológico para si mesmo. Ao separar o 'eu' do 'você' e de todos os 'outros', ele passa a sua vida competindo, em conflito, tentando em vão ser mais - mais poderoso, mais importante, mais reconhecido, e assim por diante,"
(Radha Burnier, O Caminho do Autoconhecimento)

SABEDORIA

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"Não é possível alcançar a compreensão das fases mais elevadas da existência do homem nesse planeta através de uma mera obtenção de conhecimento. Nem sequer grandes volumes de informação muito bem articulada podem revelar ao homem a vida das regiões mais elevadas. É preciso obter conhecimento dos fatos espirituais através da experiência própria."

(Cartas dos Mahatmas para A. P. Sinnett)

VIVENDO NO PRESENTE


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“Viver no momento é diferente de viver para o momento. As crianças são peritas na arte de se envolver totalmente com o que quer que estejam fazendo no momento. É verdade que esse intervalo de tempo não é extenso, mas elas ficam totalmente focadas no que está acontecendo no presente. Quando comem, apenas comem; quando brincam, apenas brincam; quando conversam, apenas conversam. Elas se lançam de cabeça em suas atividades.
Carpe diem. A expressão em latim significa ‘aproveite o dia’. Cada dia oferece uma oportunidade de olhar para o mundo de maneira nova e celebrar o fato de estarmos vivos. Você jamais terá a oportunidade de viver novamente este instante precioso. Momento a momento, busque perceber tudo ao seu redor. Preste atenção. Participe totalmente da vida.”

(Susan Smith Jones, vivendo no presente, Revista Sophia, Ano 4, Nº 16, p. 5/7)

TREINANDO O DESAPEGO


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“Uma maneira de cultivar o desapego é adotar a atitude de ‘nada é meu’, mas tudo me foi ‘emprestado’. Isso se aplica às nossas posses, crenças, atitudes, emoções e aos nossos relacionamentos. Todos estes são condições temporárias originárias de circunstâncias transitórias. Não são nós mesmos. A nossa verdadeira identidade está naquele centro interno de tranquilidade, de observador silencioso, de alma, que é imutável em meio a todas as mudanças da vida. Se pudermos treinar a mente e as emoções para não se apegarem a coisas externas e nem mesmo a estados internos, estaremos libertando a personalidade de todas as identificações com coisas menores e preparando o caminho para que ela se abra às influências da alma."


Shirley Nicholson, A Vivência da Espiritualidade, Editora Teosófica, 1996, p. 81/82 

TRABALHO INTERIOR


“Luta com teus pensamentos impuros antes que eles te dominem. Trata-os como eles te querem tratar, porque, se os poupas, criarão raízes e crescerão, e repara, esses pensamentos dominar-te-ão até que te matem. Acautela-te, discípulo, não sucumba, não deixes aproximar-se nem mesmo a sua sombra. Porque ela crescerá, aumentará em tamanho e poder, então essa coisa escura absorverá o teu ser antes que te apercebas da presença do monstro hediondo e negro."
(H. P. Blavatsky, A Voz do Silêncio, Editora Teosófica, Brasília, 2011, p. 111)

UNIDADE ESSENCIAL DA EXISTÊNCIA



“O universo é elaborado e dirigido de dentro para fora. Tal como é em cima, é embaixo, assim nos céus como na terra; e o homem, microcosmo e cópia em miniatura do macrocosmo, é o testemunho vivo dessa Lei Universal e de seu modo de funcionamento. Vemos que cada movimento, ação ou gesto externo – seja voluntário ou mecânico, orgânico ou mental – é produzido e precedido por um sentimento ou emoção, pela vontade ou volição e pelo pensamento ou mente internos."


(H. P. Blavatsky, fundamentos da Filosofia Esotérica, Editora Teosófica, 1991, p. 40/41)

UMA POSTURA POSITIVA




"Tudo o que divide é contrário à lei da compaixão e da fraternidade universal. A seu próprio modo, as pessoas chegarão à verdade sobre todas as coisas no tempo devido; ninguém pode ser convertido à força. Somente a luz no interior de cada pessoa pode iluminar sua trajetória. Por isso, a compaixão não pode ser reservada apenas àqueles que acreditamos serem bons. Ela deve ser universal, não uma questão de escolha. Quando se dá prioridade à fraternidade universal e a compreender as outras pessoas, podemos testemunhar um progresso verdadeiro.”

(Radha Burnier, O cotidiano e o nirvana, Revista Sophia, Ano 2, Nº 8, p. 7)

CONTROLE DA MENTE INFERIOR



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“O esforço de controlar a mente e torná-la pura e forte, submetendo-a a uma disciplina sistemática, irá tornando o estudante cada vez mais consciente do dualismo entre controlador e controlado, mas no começo é necessário que se concentre, por algum tempo na observação dos movimentos da mente a fim de adquirir certa capacidade de observá-la. Somente então irá familiarizar-se com as tendências e características da mente e aprenderá a separar-se delas.
Quando o estudante já tiver adquirido alguma habilidade nesse sentido, deverá começar a exercitar o controle geral sobre as atividades do corpo mental inferior. O primeiro passo é criar o hábito de fazer tudo o que tem de ser feito durante o dia, sem distração. A maior parte das pessoas que começam as práticas de concentração e meditação não sabem que os resultados obtidos no curto período de seus exercícios mentais dependem, em grande parte, de como controlam e usam a mente no decorrer do dia. Uma pessoa que permite que sua mente divague ao fazer o seu trabalho diário de rotina nunca consegue controlá-la no período de sua meditação, pois a divagação da mente, pelo dia afora, estabelece uma tendência para a distração e esta tendência não pode ser dominada subitamente durante o curto período empregado nos exercícios de concentração e meditação. Temos assim de formar o hábito de tomar cada peça de trabalho conforme chega e concentrar a nossa mente inteiramente em fazê-la, em vez de dar-lhe somente parte de nossa atenção. Se o trabalho é importante ou não é irrelevante quanto à tendência à distração. Assim, mesmo ao escrever uma carta, ler um livro ou conversar com alguém, a mente deve ser unidirecional. O total de nossa mente deve estar em todas as ações que tenhamos de praticar no curso normal de nossa vida. Tal prática não só aumentará enormemente a qualidade de nosso trabalho, mas também estabelecerá os fundamentos do domínio de nossa mente. (...)”

(I.K. Taimni, Autocultura à Luz do Ocultismo, Edit. Teosófica, Brasília, 1997, p. 93/94.)

CIÊNCIA E ESPIRITUALIDADE

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“A busca espiritual e a científica são investigações complementares rumo à realidade. Qualquer sentimento de antagonismo é produto de uma visão mesquinha. A ciência lida com o mensurável; a religião com o imensurável. Um cientista não é inteligente se nega a existência do imensurável. Nada há que seja anti-ciência, mas há muita coisa que está além da ciência. As duas buscas têm de andar de mãos dadas.(...)
Tanto o cientista quanto o religioso precisam estar muito atentos às limitações da mente para transcendê-las, se aspiram a uma percepção holística da realidade. A educação precisa estimular uma mente inquiridora, que seja tanto científica quanto religiosa, para enfrentar a crise da civilização moderna. Descartar toda investigação espiritual e todas as crenças religiosas em nome do secularismo é como atirar fora o bebê junto com a água do banho.”


(Padmanabhan Krishna, Ciência e espiritualidade, Revista Sophia, Ano 2, Nº 5, p. 19)

AS LEIS QUE REGEM A NATUREZA


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"Quando falamos das Leis da Natureza, não queremos dizer nenhuma das coisas que tomamos como característica das leis do homem. A Lei da Natureza não é uma ordem emitida por uma autoridade. É uma afirmação das condições sob as quais uma certa coisa invariavelmente acontece. Onde quer que estas condições estejam presentes, segue-se-lhes um certo evento; é a declaração de uma sequência, uma sucessão, imutável, irrevogável, porque estas leis são expressões da Natureza Divina, na qual não existe mudança, nem sombra de alteração. A Lei da Natureza não é uma ordem: ‘Faça isto”; ‘Não faça aquilo”. É uma afirmação: ‘Se tais e tais condições estiverem presentes, tais e tais resultados acontecerão’; se as condições mudarem, os resultados mudarão com elas.”

(Annie Besant, As Leis do Caminho Espiritual, Editora Teosófica, 2011, p. 16/18)

PURIFICAÇÃO DA MENTE

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"Conhecer o eu com clareza é uma tarefa que exige dedicação e cuidado. Não basta dizer 'sou ganancioso', etc., e voltar-se imediatamente para outras coisas. O 'eu' em seu desejo de sobreviver, faz com que a pessoa se disperse o tempo todo."

(Radha Burnier, O Caminho do Autoconhecimento, Ed. Teosófica, pg. 78)

A JORNADA DA ALMA


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“Se nos fosse possível colocar-nos, em pensamento, num centro do espaço, do qual pudéssemos ver o curso da evolução, e estudar a história da nossa cadeia de mundos, tal como podem ser vistos pela imaginação mais do que pelo aspecto que apresentam, poderíamos interpretar o todo num quadro. Vejo uma grande montanha situada no espaço, com um caminho que vai girando em torno dela até atingir seu ápice. As voltas que esse caminho dá até atingir seu ápice. As voltas que esse caminho dá são sete, e em cada volta há sete estações onde os peregrinos ficam durante algum tempo. Dentro dessas estações eles têm de subir, volta por volta. Quando traçamos o caminho que sobe por aquela trilha em espiral, vemos que ele termina no topo da montanha, e leva a um majestoso Templo, como que feito de mármore, de uma brancura radiante, e que ali se ergue, cintilando contra o azul etéreo. 
Esse Templo é a meta da peregrinação, e os que estão no seu interior terminaram o seu percurso – no que se refere à montanha – e ali permanecem apenas para auxiliar os que ainda estão subindo. Ao longo daquele caminho que dá voltas à montanha, vasta massa de seres humanos vai de fato subindo, mas subindo vagarosamente, passo por passo. Às vezes, tem-se a impressão de que cada passo para a frente corresponde a um passo para trás, e embora a tendência de toda aquela massa seja para subir, a ascensão é tão lenta que os passos mal se fazem perceptíveis. Esta evolução eônia da raça, subindo sempre, parece tão lenta, extenuante e dolorosa que nos perguntamos como podem os peregrinos ter ânimo para subir durante tanto tempo. Dando voltas à montanha, milhões de anos o peregrino segue. Enquanto ele caminha por ali durante esses milhões de anos, uma 
infindável sucessão de vidas parece passar, todas despendidas na subida. Cansamo-nos só de observar as imensas multidões subindo tão lentamente, caminhando, volta por volta, na escalada daquela estrada em espiral. Observando-as, indagamo-nos: ‘Por que sobem com tanto vagar? Por que esses milhões de homens empreendem uma viagem tão longa? Por que se esforçam por alcançar aquele Templo situado lá no ápice?’ (...) 
Olhando assim para eles, nosso coração sente-se fatigado com aquela subida, e ficamos a pensar por que não erguem os olhos e entendem em que direção seu caminho os está levando.”

(Annie Besant, Do Recinto Interno ao Santuário Externo, p. 01/02)

A REFLEXÃO NOS TORNA HUMANOS


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  “Em Viveka-Chudamani (Viveka Chudamani – A Joia Suprema da Sabedoria, Editora Teosófica, 1991) de Sankaracharya, é dito que nascer como ser humano é um extraordinário privilégio. Inumeráveis encarnações devem ter passado em vários tipos de corpos, em diferentes níveis de evolução, antes do nascimento do reino humano.
            Para nós parece terrível que isso leve tantas eras no tempo, mas o tempo não é problema para as criaturas fora do reino humano. Elas vivem e morrem naturalmente sem se preocuparem com o tempo. Mas no estágio humano, um novo tipo de energia é necessário para fazer o progresso interno.
            O sofrimento é uma maneira de aprender. O karma regula o processo. Mas esse não é o real aprendizado; o sofrimento apenas torna a consciência vagamente ciente de uma necessidade interna. Assim, o processo é lento, e durante um longo tempo o sofrimento e o confuso aprendizado continuam, durante a transição entre a atividade inconsciente do estágio pré-humano e a existência consciente do ser humano.
            A energia que pavimenta o caminho para a sabedoria é a reflexão, qualidade especialmente humana, segundo Teilhard de Chardin. (...)"

(Radha Burnier, A Reflexão nos Torna Humanos, Revista Theosophia, publicação da Sociedade Teosófica no Brasil, Ano 95, jan/fev/março 2006, p.11/12)

A OUTRA MARGEM DO RIO


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   “Vivendo no mundo cheio de objetos dos sentidos, podemos permanecer internamente imaculados e livres de desejos? Ser livre significa compreender que a fonte de tristezas é o desejo por objetos, quer estejam eles na mente ou numa forma física. Cada prazer tem a sua contraparte de dor. Cada excitação e esperança traz uma depressão correspondente. E nós somos jogados daqui para ali entre os opostos. Tal compreensão, não o mero pensar sobre esse assunto, surge a partir de uma reflexão profunda e sustentada.
                   Krishnamurti diz: ‘Eu estou deste lado do rio. Durante séculos adorei os deuses do outro lado. E vejo a desesperança do fato. Assim eu digo que é a partir do outro lado que eu devo operar. Perguntar como chegar lá é a abordagem tradicional. A mente deve encontrar-se na outra margem tendo abandonado todas as atividades na margem deste lado’. Nesta margem, isto é, na Terra, quando a tentação sobrepuja o coração, podem haver tormentos mentais que são um ‘inferno’.”

(Radha Burnier, Procure primeiro o reino de Deus, Revista Sophia, Ano 1, Nº 1, p. 15)

A PRÁTICA MEDITATIVA




“Se uma pessoa tem realmente um profundo interesse em crescer espiritualmente, a prática da meditação é imprescindível, é a chave para isso. Somente orações ou o simples desejo não influenciam de modo significativo a mudança espiritual interior. A única forma de desenvolvimento é um esforço constante através da meditação. É claro que, no início, isso não e fácil. Encontram-se dificuldades inesperadas, às vezes há perda de entusiasmo. Ou talvez o entusiasmo inicial seja excessivo e diminua progressivamente com o passar das semanas ou meses. É preciso elaborar uma abordagem persistente, constante, baseada em um compromisso de longo prazo.
Faça de seu corpo e de seu espírito um laboratório de experiências. Empenhe-se em uma pesquisa profunda a respeito de seu próprio funcionamento espiritual e examine as possibilidades de fazer mudanças positivas no seu interior.”


(Sua Santidade, o Dalai-Lama, O Caminho da Tranquilidade, Editora Sextante, 2000, p.30/31)