SEREMOS RECOMPENSADOS PELAS NOSSAS BOAS AÇÕES ALGUM DIA

"Há uma expressão que diz: 'as boas coisas vêm para aqueles que esperam', mas isso não significa que alguém inesperadamente terá boa sorte apenas deixando o tempo passar sem fazer nada e esperando algo acontecer. Pois essas coisas só cairão nas mãos de uma pessoa que está constantemente tentando desenvolver e aprimorar a sua capacidade, utilizando as oportunidades a ela oferecidas, tal qual os caquis que somente serão colhidos quando estão suficientemente maduros. No Budismo, utiliza-se a expressão: 'recebendo sem pedir', significa que mesmo que uma pessoa queira ser reconhecida externamente pelas suas ações, isso não será possível até que ela esteja suficientemente madura."

(Kodo Matsunami, A conquista da Felicidade, Ed. Teosófica, pg. 73)

A MENTE CONDICIONADA

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"A mente costuma mentir, é de sua natureza. Mas existe uma mente superior que procura corrigir os erros da mente inferior, disciplinando-a para o pensar correto.
O que é o condicionamento? É, basicamente, a repetição de padrões.
Se observarmos bem, com a mente livre e o coração aberto, podemos descobrir de onde vêm nossas ideias. Geralmente são apenas repetições do que vimos e ouvimos desde a infância - para não falar daquilo que já trouxemos em nossa bagagem existencial.
Enfrentar a necessidade de mudança não é fácil, requer energia, pois logo surge uma série de cobranças evidentes ou veladas. Então costumamos recuar para não ver o novo que existe em nós. (...)
Temos possibilidades inimagináveis morando dentro desse corpo, esperando expressão.Como uma semente. Se bem cuidada e jogada em solo fértil, ela frutifica. Seu dharma é brotar e fazer vicejar sua essência, seu DNA particular.
Nosso potencial é enorme, mas precisamos acreditar nele. Ele é fonte de cura e superação. (...)"
Fernando Mansur, Escrita Divina, Edição do Autor, pg. 134

FELICIDADE

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"Onde existe mente existe dualidade - eu e o outro, dentro e fora, uma coisa e outra. A mente não está contente em permitir que a corrente de vida flua em seu próprio curso ou em seu padrão natural, mas estabelece metas e objetivos segundo a experiência relembrada, e busca ser diferente do que ela é. (...)
A felicidade é inerente à vida, não precisa ser perseguida ou buscada; ela surge como resultado da livre expressão da vida, que só é possível quando a mente do homem não é condicionada pelo seu passado."

N. Sri Ram, O Interesse Humano, Editora Teosófica, pg. 48

O HOMEM PERFEITO: UM ELO NA CORRENTE DA EVOLUÇÃO

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Há uma etapa, na evolução humana, imediatamente anterior à meta do esforço humano, que, uma vez atravessada, o homem, enquanto homem, não tem mais nada a realizar. Ele torna-se perfeito; sua carreira humana terminou. As grandes religiões dão nomes diferentes a esse Homem Perfeito, mas, qualquer que seja o nome, o conceito é o mesmo; Ele é Mitra, Osíris, Krishna, Buda ou Cristo, mas sempre simboliza o Homem que se tornou perfeito. Ele não pertence a uma única religião, nação ou família humana; não está limitado por um único credo; em todo lugar ele é o mais nobre, o mais perfeito ideal. Todas as religiões o proclamam; todos os credos têm nele sua justificação; ele é o ideal pelo qual se esforçam todas as crenças, e cada religião cumpre sua missão com maior ou menor eficiência, conforme a claridade com que ilumina e a precisão com que ensina o caminho pelo qual ele pode ser alcançado.

Annie Besant, Os Mestres

VIDA E MORTE


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"A morte não rompe os laços humanos mais do que cancela obrigações mútuas. É um evento dramático na vida como nascer ou apaixonar-se, como o desabrochar de um botão em flor, ou o nascer e o pôr do sol. A morte não rompe o laço dourado do amor ou o elo férreo do ódio, embora a ligação física possa ser rompida durante certo tempo. Apesar de a morte estar sempre à nossa volta, batendo as asas, por assim dizer, para que não negligenciemos sua existência, ela mantém domínio sobre a vida essencial no homem, o espírito que é imortal porque é divino. A imortalidade é uma ideia que é proeminente na sabedoria religiosa hindu. Não somente os deuses atingiram-na ao participarem do néctar, como é poeticamente colocado; mas é também um feito heroico que pode ser alçado pelo mortais que tenham a coragem intrépida e a perseverança necessária para o propósito."

(N. Sri Ram, O Interesse Humano, Editora Teosófica, Brasília, 2015 - p. 34/35)

DESENVOLVIMENTO DAS CAPACIDADES ESPIRITUAIS


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“A sabedoria que reside na alma é a melhor e mais nobre música, porque nela há uma qualidade de harmonia presente apenas no melhor tipo de música. Ela tem também o poder de produzir harmonia em todas as nossas expressões e ações. A verdadeira sabedoria, enquanto distinta da assim chamada sabedoria de vários tipos, é algo raro. (...) A pessoa pode reconhecer o fato de não ter aptidão para a música, não ter inclinação para a matemática, que é incapaz em muitos sentidos e que falhou de várias formas após ter sido testada, mas, mesmo assim, acredita que tem a necessária sabedoria para avaliar todos os assuntos inerentes à vida, e as suas opiniões são tão boas quanto as de outro. Esta é uma forma de cegueira muito comum e que nos conduz para toda a espécie de erro e de loucura.. É muito difícil escapar deste conhecimento imaginário quando não sabemos como fazê-lo. Tudo isto aplica-se a todos nós e não apenas a determinadas pessoas especiais que estão procurando algo remoto em suas vidas. (...) 
É importante a forma como nos examinamos. Existe uma maneira de examinar que conduz à sabedoria, mas ela reside no desapego, na tranquila aceitação da própria pessoa em seu estado de tranquilidade. H. P. Blavatsky fala de examinar o eu inferior à luz do Eu Superior. Quando usamos as palavras ‘o Eu Superior’, não sabemos o que vem a ser; a frase para nós tem um significado muito reduzido na prática, mas isso não deveria ser assim. Evidentemente ‘a Luz do Eu Superior’ significa objetivamente com serenidade, sem qualquer tipo de condenação ou justificação próprias, uma tentativa desapaixonada e objetiva de ver as coisas como são.” 

(N. Sri Ram, em Busca da Sabedoria, Editora Teosófica, Brasília, 1991, p. 19/21) 

 


NATUREZA INTERIOR - DHARMA III

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"Como cada indivíduo tem uma natureza interior, cada um tem um dharma, um conjunto de atributos, de potencialidade, de qualidades, de propriedades intrínsecas. Pelo exposto entende-se melhor a razão de múltiplos nomes para designar dharma. Entretanto, convém recordar que dharma não é algo exterior, mas a natureza interior.
Em cada reencarnação mais e mais dados são incorporados em nosso espírito, e nossa natureza interior vai se enriquecendo de experiências. Estas vivências expressam em nosso ser como tendências, vocações, predisposições, susceptibilidades, aversões, etc.
A natureza interior humana está relacionada com o grau de desenvolvimento adquirido. Na natureza nada é de graça, tudo tem o seu devido preço. A vida nos dá aquilo que nos tornamo-nos dignos de sua aquisição pelo próprio esforço. Cada um é responsável pelo seu particular modo de ser, sentir e reagir física, emocional e mentalmente.
O ser humano insere-se numa pátria em determinada época, sob determinadas situações sociais, políticas, econômicas, culturais; numa família específica; com seu corpo físico moldado como um patrimônio genético peculiar, porque ele se fez merecedor desse contexto, porque tem uma natureza interior que o conduziu a tal situação. Tudo isso está relacionado com o seu dharma."

NATUREZA INTERIOR - DHARMA II

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"(...) Cada pessoa encontra-se num estágio evolutivo diferente dos demais. Muito seres podem ser semelhantes, mas não. Nos primórdios da evolução o princípio espiritual estagiou em vários reinos da natureza. Do mineral ao vegetal, deste ao animal e finalmente no reino hominal, quantas vibrações energéticas o germe espiritual recebeu para o despertar da consciência, chegando a ser autoconsciente! Milhões e Milhões de anos passaram-se até chegarmos como seres espirituais a habitar um corpo humano.
Todas experiências auferidas nesse processo evolutivo estão incorporadas em nosso espírito. Na natureza nada se perde, tudo fica registrado em nosso âmago, quer lembremos ou não. A capacidade de reações químicas do corpo físico para manutenção de nossa vida é um processo inconsciente, mas indispensável para a existência de nosso organismo. Nossos múltiplos órgãos funcionam em sincronia buscando nossa preservação corporal, quer saibamos ou não. Todo esse processo decorreu de uma evolução lenta mas perfeita, sob a égide gloriosa de um comando maior, que registrou nossa história como um CD de computador. Toda história nossa e do mundo está gravada em nosso interior, em nossa essência espiritual. Todavia, cada ser tem sua própria história para contar; o CD espiritual de um é diferente do outro,"

Antonio Carlos Geraldo Buck, Dharma - Harmonia Cósmica, Mystic Editora, Campinas, SP, 2001, pg.15

NATUREZA INTERIOR - DHARMA

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Dharma é a natureza interior caracterizada em
cada homem pelo grau de desenvolvimento adquirido
e, além disso, a lei que determina o
desenvolvimento no período evolutivo que vem 
a seguir (Annie Besant)

"Cada ser tem uma natureza interior diferente de outros seres. Não existem dois seres com a mesma natureza. Cada um tem uma trajetória de vida e passou por experiências que lhe são peculiares. Há um ditado muito conhecido que diz: nenhum homem entra no mesmo lago duas vezes. Em frações de segundo inúmeras alterações ocorreram na estrutura íntima do lago e do homem, isto é, já é outro lago, outro homem. Isso acontece porque tudo muda na natureza, e, se há uma coisa que não muda, é que ela é sempre mutável. Mesmo que dois homens entrem no mesmo lago ao mesmo tempo, cada um tem um particular modo de agir física, emocional e mentalmente. A percepção de um não é igual a de outro. Em outras palavras cada um tem uma natureza interior."

Antonio Carlos Geraldo Buck, Dharma - Harmonia Cósmica, Mystic Editora, Campinas, SP, 2001, pg.15