CURSO DE NUMEROLOGIA CÁRMICA 2023



CURSO DE NUMEROLOGIA CÁRMICA 2023







Este é o curso livre  para formação de Terapeuta Holístico da HOLLIS - Espaço Terapêutico 

O nosso Workshop de Numerologia, tem como base a Lei da Reencarnação e do Carma, por isso se chama Numerologia Cármica. Em nosso curso você vai aprender a calcular um mapa numerológico natal, e identificar aspectos de sua personalidade, para que encontre o equilíbrio físico, emocional, mental e espiritual através do autoconhecimento! Além disso, você poderá compreender melhor seus familiares, parentes, clientes, pacientes e consulentes. E até mesmo aprender uma nova profissão e ganhar um dinheiro extra na sua renda, ajudando muitas pessoas!


Veja a data do curso 

O curso será dividido em dois finais de semana
dia 21/10/23 das 19:30 às 22:00 sexta-feira
dia 22/10/23 das 09:00 às 18:00 sábado

dia 28/10/23 das 19:30 às 22:00 sexta-feira
dia 29/10/23 das 09:00 às 18:00 sábado


👇Veja os vídeos abaixo!👇
(obs.: se você está no celular e os vídeos não aparecem para você, ao final da página clique em "visualizar versão"





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 DATA DE INÍCIO  - 21 de outubro de 2023

Término 29 de outubro de 2023

Curso totalmente on-line em tempo real, via Zoom. 

Ah, as aulas serão gravadas e disponibilizadas para os alunos.

 Nos procure no whats!
55 (41) 999301444 

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📌O que você vai aprender?
 



Filosofia Oculta:
  • O Homem e o Universo
  • Espírito e Matéria; (Um estudo sobre a consciência)
  • Planos da Natureza
  • A consciência: Espírito, alma e personalidade
  • Átomo permanente
  • Reencarnação
  • Carma, Dharma e Livre arbítrio
  • Anatomia Sutil e os Mecanismos da Consciência
  • Corpos Sutis
  • Duplo etérico: descrição geral, prana ou vitalidade
  • Corpo astral e corpo mental, mental superior. Richard Gerber – Corpos espirituais superiores
  • Chacras e suas correlações (glândulas, sistemas e funções psicológicas)
  • Formas-Pensamento





Numerologia 
  • O que é a Numerologia
  • Pitágoras e seus aspectos filosóficos;
  • Significados dos números de 1 a 9 e os números 11 e 22
  • Noções básicas para interpretação do Mapa
  • Qual o principal motivo de estarmos aqui, nesta vida
  • Como a personalidade se realiza e sua missão
  • Quais os potenciais que trazemos ao nascer e ciclos da vida
  • Quais as nossas maiores dificuldades e sugestões para saná-las
  • Técnicas de Interpretação dos mapas. Cruzar as informações levantadas
 




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📌Para quem é o curso?

O curso entra na categoria de curso livre, e é destinado para quem busca uma formação de qualidade, com responsabilidade e oferecendo uma prática séria. Não precisa ter conhecimento prévio.  
O curso proporciona uma oportunidade de poder ajudar muitas pessoas, além de preparar-se para atuar nessa área maravilhosa que é das terapias holísticas. É uma verdadeira jornada para o autoconhecimento e lapidação pessoal, além de realização pessoal

Total do curso: 40 horas
Emitimos certiticado ao término do curso, o que possibilita dar entrada no SINTE ou então na ABRATH para receber o seu número credenciado de terapeuta holístico. O curso é inteiramente apostilado, você recebe todo o material para estudo.

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👉 Oferta! 👈 
De 1.550 reais
R$ 980,00 à vista ou
até 12x de R$ 300,00
até o dia 29/07/2022
Garanta sua vaga! 
Entre em contato conosco

55 (41) 99930-1444 - Whatssap




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📌 Outras informações
  • Temos opções para pagamento via PIX e TRANSFERÊNCIA À VISTA.
  • Reciclagem (somente para quem já foi nosso aluno): R$ 500,00
  • As aulas serão gravadas e disponibilizadas para os alunos, e o curso é apostilado.
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📌Quem somos nós? 

Hollis - Espaço Terapêutico já existia fisicamente há algum tempo; e, devido à pandemia migramos para totalmente online. A terapeuta holística Tirza Fanini desenvolveu um trabalho de excelência em formação de terapeutas holísticos, embasado nos principais autores dessa área e contando com a expertise de mais de 30 anos de experiência. Formou centenas de alunos, desde a época do presencial até o digital. A Hollis prima pela responsabilidade no ensino e aprendizado, com dedicação e atenção para os nossos alunos, por isso gostamos de manter esse contato próximo com todos. Sinta-se à vontade para falar com a gente! 😀 
 

Tirza Fanini é professora e terapeuta holística credenciada pelo Sinte (CRT - 34.799). Atende com  terapia floral, numerologia, radiestesia, e dá cursos na área de terapia holística desde a década de 90. É professora, licenciada em Letras pela PUC/PR, com especialização em Metodologia do Ensino Superior pela UNIR.


👉 Clique aqui para ver mais informações sobre a Tirza. 



Inclui, além das apostilas digitais, programa para cálculo do mapa e certificado ao 
final do curso.

Veja alguns depoimentos






Facilitadora
Tirza Fanini Graduada e Pós-graduada pela PUC/PR em Língua Portuguesa e Metodologia do Ensino Superior - UNIR. Credenciada pelo SINTE (Sociedade Internacional de Terapia) CRT 34.799. 
Terapeuta Holística: Terapia Floral, Numerologia, Radiestesia, Aromaterapia, Cromoterapia, Master em Reiki.



👉Acesse a página: Curso Livre para Terapeuta Holístico 2022 e veja maiores informações.

👉Quer falar com a gente? 🙋 Entra em contato pelo whats: (41) 99930-1444






SIGNIFICADO E VERDADE

 



"A descoberta, o estudo, a meditação e a ponderação sobre a verdade só são possíveis quando se vive uma vida simples, limpa e pura, comprometida com ideais elevados. É uma recompensa pela qual se deve fazer esforços com grande sinceridade; as crenças devem resultar do próprio estudo, observação e conhecimento interior. A Teosofia apresenta uma filosofia em sua totalidade, permitindo ao ser humano entender a vida e praticar a arte de viver. A verdade sempre se manifesta através do bem-estar, da justiça e da boa conduta.

O progresso, a profundidade interior, a evolução e a transformação têm que ser sondados e julgados por nossos próprios eus, segundo nosso próprio modo de pensar e viver. Essas coisas devem se refletir nas nossas atividades do dia a dia. Até onde poderemos insistir na verdade sob o desafio de situações adversas? Qual tem sido a nossa contribuição na promoção dos ideais teosóficos? O primeiro critério para julgar a própria integridade é que a pessoa seja honesta consigo mesma. Sua honestidade não é política; ela simplesmente é honesta. Então as ações pessoais também se manifestam adequadamente. Isso realça a intensidade de seu comprometimento e também expande sua área de atividades teosóficas.

Os desbravadores do caminho enfatizaram o discernimento. Temos a habilidade de distinguir o que é certo ou errado, o que é justo ou injusto, o que é próprio ou impróprio. Mas, apesar dessa capacidade, percebemos que a maioria das pessoas é incapaz de praticá-la na vida real e acham difícil agir da maneira adequada. Porque apenas ter o poder de discernir entre verdadeiro e falso, entre certo e errado, não leva a lugar nenhum. Viveka (discernimento) por si só é incompleto, e por isso é necessário entender e considerar a força de Vairagya e Tyaga (desapego e renúncia), juntamente com a capacidade de discernir. Não é fugir da vida, mas estar em meio à vida sem ser apegado a ela. Em outras palavras, elevar-se acima das sujeições que escravizam o ser humano e impedem sua jornada ascendente.

Seria possível dizer que é muito difícil viver e sobreviver com essas noções ideais, que não é possível praticá-las no dia a dia. Então surge uma pergunta: para que vivemos? Por que não somos capazes de mudar as perspectivas das outras pessoas com relação à vida segundo o nosso próprio modo de pensar e viver? Como afirmou Tagore, 'uma lamparina jamais poderá acender outra a não ser que continue a queimar a sua própria chama. A verdade não apenas deve informar, mas também inspirar'. Em outras palavras, se a inspiração morre, a informação apenas se acumula e a verdade perde o frescor e a vitalidade. 'A vida é um processo contínuo de síntese, e não de adições.'

A vida que estamos vivendo carece de significado e verdade. Devemos nos concentrar em pensamentos e ações que possam ajudar a passar das considerações pessoais para um eu moral e espiritual. Não causar qualquer dano a quem quer que seja é um bom começo. Mas o passo mais importante é descobrir de que maneira posso fazer bem aos outros. Temos que lavrar e cultivar o solo dentro de nós para que se torne fértil e receptivo para acolher e nutrir as sementes

Ο que é que impede o caminho da jornada ascendente? Para a transformação da psique e de todo o ser, a preparação interior é uma necessidade. Como afirmou categoricamente H. P. Blavatsky, a Teosofia é 'ocultismo' e 'altruísmo'. Precisa de 'grande renúncia do eu'. Quando se está engajado em uma nobre missão, o importante é o trabalho e não a glorificação pessoal. A não ser que a pessoa se livre de pensamentos e ações que fortalecem o ego, as consequências  estão propensas a ver o que atualmente estamos testemunhando em várias partes do mundo. O verdadeiro espírito é estar consciente das responsabilidades que temos para com as metas superiores, à nossa organização e a sociedade em geral.

A chave para o desenvolvimento é a transformação. Certas experiências e incidentes são capazes de produzir grandes mudanças na vida. Todos conhecemos a história de como Gandhi foi posto para fora de um trem na África do Sul. Antes desse incidente, e também após, várias pessoas de pele escura foram impedidas de entrar num trem e em outros lugares devido à discriminação racial, mas houve apenas um Gandhi na história.

Vários exemplos desse tipo mostram que, para uma mente questionadora e observadora, o espírito de investigação é necessário para entender o eu verdadeiro, os mistérios desta terra maravilhosa, a verdade cósmica e, acima de tudo, a unidade de todos os fenômenos; compreender que a consciência una, que é a suprema energia, perpassa cada partícula em cada ser deste Cosmo. Essa mudança não é indolor e traz desconforto. Quanto maior a intensidade da mudança, maior será a dor. Porém, o ser que emerge após sofrer essa intensa dor é um ser iluminado, que tem a clareza da percepção e o brilho da sabedoria. A vida de Buda revela que após ver um velho, uma pessoa doente, uma mulher chorando e assim por diante, ele sofreu e teve de lutar muito para descobrir a verdade."

S. Sundaram é pesquisador do Instituto de Estudos Gandhianos em Varanasi e ex-Secretário-Geral da Sociedade Teosófica na Índia.

Revista Sophia, número 98, página 20/21

OS MISTÉRIOS DA ADIVINHAÇÃO




 "A astrologia, a quiromancia e a numerologia dependem de fatores externos observáveis Os planetas existem, A astrologia, a quiromancia e a numerologia dependem de fatores externos observáveis Os planetas existem, seus movimentos são medidos astronomicamente é tabulados em efemérides: as linhas das palmas das mãos são visiveis, e os números certamente são conceitos válidos, confiáveis.

Astróloga há 60 anos e estudante de psicologia junguiana por toda a vida, tenho grandes reservas sobre fazer predições. Vejo o mapa natal como uma descrição da maneira como a pessoa provavelmente processará suas experiências. Não posso prever se a pessoa vai usar melas azuis ou amarelas na terça-feira, mas posso dizer se a cor das meias é importante para a pessoa. Somente quando o individuo resolve resistir é que as coisas se comportam como um fado. O mapa nos dá essa opção, se interpretado psicologicamente.

Assim, ao olhar os trânsitos (a posição atual dos planetas), é mais sábio oferecer uma 'previsão do tempo', assinalar o foco ou a ênfase do período em questão. Aspectos conspícuos acontecerão, mas, em vez de um acidente alarmante, a pessoa pode deixar cair um pires. Recentemente um cliente meu estava com Saturno retornando para Peixes, realçando uma quantidade alarmante  de quadraturas no seu mapa natal. Mas, durante a semana em questão, o homem saiu e comprou um enorme e pesado (Saturno) aquário (Peixes) e, esquecido de tudo a mais, passou o tempo todo arrumando o habitat para a peixe exótico que havia comprado. Os aspectos sempre se esgotarão, mas nem sempre pode se prever em que nível. A palavra considerar refere-se ao significado latino de sider, estrela. Sendo assim, o consultor não deve fazer uma profecia negativa para o cliente, pois ela poderia se autorrealizar.

A astrologia, para mim, é uma ciência sagrada que não deve ser usada para proveito pessoal, e jamais para a manipulação das pessoas. Durante a Era da Razão, no século XVIII, tanto a religião quanto a ciência a rejeitaram; quando isso aconteceu, a religião perdeu a sua prova e a ciência o seu senso do sagrado. A astrologia for ridicularizada (e ainda é), mas no século passado começou a reconquistar um respeito sério. Ela é verdadeiramente a chave de ouro para o insight simbólico, não apenas psicologicamente, mas também para decodificar as escrituras, a mitologia, para ver o sistema solar como um imenso holograma e o corpo humano como um milagre psicossomático. A maior de todas as dádivas é que ela liga os aspectos visíveis e invisíveis da realidade, funcionando simultaneamente tanto nos mundos internos quanto nos externos. Eu defino a astrologia como uma linguagem simbólica dos processos arquetípicos.

Uma outra disciplina é a quiroscopia ou quiromancia; assim como não há dois mapas semelhantes, as mãos de cada pessoa são únicas. As linhas das mãos estão sujeitas a uma interpretação bastante sofisticada. Quando aos 17 anos, de brincadeira, pedi que lessem minhas mãos, disseram que eu quase morreria com 27 anos, e isso realmente aconteceu: sofri um aborto com hemorragia grave, a pressão sanguínea caiu a quase zero e tive uma experiência fora do corpo que mudou a minha vida.

A numerologia parece se  especializar mais em tendências gerais, é baseada na gematria, ou atribuição  de número às letras do alfabeto. Muitas pessoas não compreendem que nos tempos antigos números e letras eram intercambiáveis. Acredita-se que os nomes e termos bíblicos que somam o mesmo número ressoam em significado. Os antigos gregos não usavam numerais; eles foram um presente dos árabes. Uma rápida consulta ao dicionário demonstrará o valor numérico dos vários alfabetos antigos. Trata-se de uma disciplina válida e significativa.

Para concluir, precisamos nos perguntar o que significa o medo e o fascínio de conhecer o futuro. Somos predestinados ou temos livre-arbi\ítrio? Onde se encaixa o karma? Posso fazer uma citação de Toynbee sobre história: 'Não é o que acontece a uma nação, mas como ela reage ao fato o que determina seu destino.' Isto se aplica também a cada um de nós como indivíduos. Há acontecimentos alteráveis em nossas vidas; o que fazemos com eles determina o nosso futuro. À medida que humildemente nos tornamos mais conscientes de nossas fraquezas interiores, passamos não precisar tratá-las como um fado. Aqui reside o poder da mensagem de Charles Dickens em A Christimas Carol (Uma Canção de Natal). Nenhum esforço individual é desperdiçado no coletivo este é o tema da ressonância mórfica de Rupert Sheldrake, e talvez seja a nossa melhor esperança para o futuro. Pelo fato de tanta coisa depender da falibilidade da interpretação pessoal, acredito honestamente que a melhor adivinhação nos oferece opções divinas."

Alice O. Howell foi escritora e palestrante internacional, dedicando-se ao longo de sua vida ao estudo da religião comparada e filosofia.
Revista Sophia, número 98


O QUE É A VERDADE

     



    "Ora, como a verdade é uma joia multifacetada, é impossível perceber todas as suas facetas de uma só vez; e como, além disso, dois homens, por mais ansiosos por discernir a verdade que estejam, não podem ver nem mesmo uma dessas facetas da mesma forma, o que se pode fazer para ajudá-los a percebê-las? Como o homem físico, limitado e restrito de todos os lado pelas ilusões, não pode alcançar a verdade pela luz de suas percepções terrestres, dizemos: desenvolva em si o conhecimento interno. Desde os tempos que o oráculo délfico disse ao inquiridor: 'Homem conhece a ti mesmo', nenhuma verdade maior, nem mais importante, foi jamais ensinada. Sem tal percepção, o homem permanecerá sempre cego até mesmo a uma verdade relativa, que dirá a absoluta. O homem deve conhecer a si mesmo, isto é, adquirir as percepções interiores que jamais enganam, antes de poder dominar qualquer verdade absoluta. A verdade absoluta é o símbolo da Eternidade, e nenhuma mente finita pode jamais compreender o eterno, daí que nenhuma verdade em sua totalidade pode jamais ser absorvida por ela. Para alcançar o estado durante o qual o homem a vê e sente, temos de paralisar os sentidos do homem externo de barro. Esta é uma tarefa difícil, nos é dito, e a maioria das pessoas sem dúvida preferirá, por isso, se satisfazer com verdades relativas. Mas aproximar-se de verdades até mesmo terrestres requer, antes de tudo, amar a verdade pela própria verdade, pois de outro modo não haveria qualquer reconhecimento dela."

Coletânea de Textos de Helena Petrovna Blavatsky, Sabedoria Divina, Questões Psicológicas e Sonhos, Volume I, Editora Teosófica,  pág.21/22.

O FESTIVAL DE WESAK



Cura e Ascensão - FESTIVAL DE WESAK

O FESTIVAL DE WESAK

PLENILÚNIO DE MAIO 05 de maio 2023 às 14h34min horário de Brasília

A ocasião escolhida para este prodigioso jorro de energia é a da lua cheia do mês indiano de Vaisakh (chamado Wesak no Ceilão), que comumente corresponde ao nosso mês de Maio, quando ocorre o aniversário de todos os acontecimentos mais importantes de sua vida terrena: o seu nascimento, seu atingimento do Budado, e seu desenlace do corpo físico.
Em conexão com esta sua visita, e inteiramente à parte de sua tremenda significação esotérica, realiza-se uma cerimônia exotérica no plano físico, em que o Senhor efetivamente se mostra na presença de uma multidão de peregrinos comuns. Se ele se mostra aos peregrinos eu não sei; eles se prostram no momento em que ele aparece, mas pode ser apenas em imitação à prostração dos Adeptos e de seus discípulos, que vêem o Senhor Gautama. Parece provável que pelo menos alguns dos peregrinos o tenham visto pessoalmente, pois a existência da cerimônia é amplamente conhecida entre os budistas da Ásia Central, e é referida como sendo a aparição da Sombra ou Reflexo do Buda. (...)
Todos os membros da Grande Fraternidade Branca, exceto o Rei e seus três discípulos, assistem habitualmente à cerimônia, não há motivo para que qualquer de nossos ardorosos irmãos teosofistas não pudessem presenciá-la em seus corpos astrais. Aos que se confiou o segredo, procuram geralmente dispor as coisas de maneira a fazer seus corpos físicos adormecerem mais

menos uma hora antes do momento exato da lua cheia, e não serem perturbados até cerca de uma hora depois.

O VALE

O lugar escolhido é um platô rodeado de colinas não muito altas, ao norte dos Himalaias, não longe da fronteira de Nepal e talvez a uns 640 quilômetros a oeste da cidade de Lhassa.


O pequeno platô é de configuração toscamente oblonga, de uns dois quilômetros de comprimento por um pouco menos de largura. O terreno declina ligeiramente do sul para o norte, e é na maior parte árido e pedregoso, salvo cm alguns pontos cobertos de basta e achaparrada vegetação. Um riacho corre pelo lado ocidental do platô, atravessa o seu ângulo noroeste e sai pelo meio do lado setentrional, através de um desfiladeiro coberto de pinheiros, até atingir um lago a uns quilômetros de distância. A região circundante parece silvestre e inabitada, não havendo à vista nenhum edifício, a não ser duas ou três choças junto às ruínas de uma stupa nas fraldas de uma das colinas do lado oriental do platô. Perto do centro da metade oriental há, à guisa de altar, um enorme bloco de granito cinzento branco com betas de uma matéria brilhante, de uns quatro metros de comprimento por dois de largura, e elevando-se a um metro sobre o solo. (...)

A CERIMÔNIA

Cerca de meia hora antes do momento do plenilúnio, a um sinal do Mahachohan, os membros da Fraternidade se reúnem no espaço livre do centro do platô, ao norte do altar, e colocam-se em três filas num amplo círculo, de frente para o altar, estando o círculo externo composto dos membros mais novos da Fraternidade, e ocupando os Oficiais superiores certos pontos no círculo interno.

Depois se cantam em idioma páli alguns versículos das Escrituras budistas, e ao terminar o canto materializa-se o Senhor Maitreya no centro do círculo, com o Cetro do Poder na mão. Este maravilhoso símbolo é de alguma maneira um centro ou fulcro físico para as energias vertidas pelo Logos Planetário, e foi magnetizado por Ele há milhões de anos quando pela primeira vez pôs a onda de vida humana em movimento ao redor de nossa cadeia de mundos.

Foi-nos dito que o Cetro de Poder é o sinal físico da concentração e atenção do Logos, e que ele é transportado de planeta para planeta à medida que essa atenção se desloca, e que onde ele se acha, esse é, no momento, o palco central da evolução, e que quando ele passar deste planeta para o próximo, nossa terra mergulhará em relativa inércia. Ignoramos se o Cetro é também transportado para globos não físicos, e também ignoramos a maneira de usá-lo, nem a parte que desempenha na economia do mundo. Comumente está ao cuidado do Senhor do Mundo, em Shamballa, e tão-só o emprestam ao Senhor Maitreya por ocasião do festival de plenilúnio de Wesak. É um cilindro de metal desconhecido dos químicos terrenos, chamado oricalco, de uns sessenta centímetros de comprimento por cinco de dia metro, tendo engastado em cada extremidade um grosso diamante talhado em forma de esfera projetada em ponta cônica, e sempre parece rodeado de uma aura de brilhante e transparente chama. É de se notar que durante a cerimônia unicamente o Senhor Maitreya o toca e maneja.

Ao materializar-se o Senhor Maitreya no centro do círculo, todos os Adeptos se inclinam reverentemente ante ele, e conta-se outro versículo. Enquanto perdura o canto, o círculo interior de Adeptos se divide em oito segmentos para formar uma cruz dentro do círculo exterior, cujo centro continua sendo ocupado pelo Senhor Maitreya. No imediato ato seguinte deste pomposo ritual, a cruz se converte em triângulo, em cujo vértice, próximo do altar, se coloca o Senhor Maitreya. Sobre o altar ele deposita, reverentemente, o Cetro de Poder, no espaço contíguo à concha de ouro, e o triângulo de Adepto se transforma numa figura curva, em que todos ficam de frente para o altar. No movimento seguinte, a figura curva se transmuta num triângulo invertido, tal qual o emblema da Sociedade Teosófica, embora ,,rui a serpente. O triângulo invertido muda-se depois na estrela Ir cinco pontas, cujo vértice meridional próximo do altar é
ocupado pelo Senhor Maitreya, e os demais dignitários ou Choham ocupam os cinco pontos de intersecção dos lados. Acrescentamos aqui um diagrama das figuras simbólicas, já que não é fácil descrever algumas delas.

Ao chegar a este sétimo e final ato, cessa o canto, e após alguns instantes de solene silêncio, o Senhor Maitreya empunha o Cetro de Poder, e levantando-o acima da cabeça, exclama com voz sonora, em língua páli:

— Tudo está pronto; vem, Mestre!
Depois, ao depor de novo o ígneo Cetro, no exato momento do plenilúnio, aparece o Senhor Buda como uma gigantesca figura flutuando no espaço precisamente acima das colinas meridionais. Os membros da Fraternidade se inclinam com as mãos juntas e a multidão atrás deles se prostra de rosto no solo, e assim permanece enquanto os cantores entoam os três versículo que o próprio Buda havia ensinado ao aluno Chatta durante a sua última vida terrena:


 FESTIVAL DE WESAK | CARMEN ARABELA

O Senhor Buda, o Sábio dos Sákyas, é o melhor dos Instrutores da humanidade. Ele fez o que tinha de fazer e passou para a outra orla (o Nirvana). Ele está cheio de fortaleza e energia. Eu tomo por guia o Bem-aventurado Ser.

A MAIOR BÊNÇÃO


Depois a multidão se levanta e contempla a presença do Senhor enquanto a Fraternidade canta em benefício do povo as nobres palavras do Mahânangala Sutta, que foi assim traduzido pelo professor Rhys Davids.

Em seu anseio pelo bem, muitos devas e homens Têm ressaltado várias coisas dignas de bênçãos; Esclarece-nos, pois, ó Mestre, qual é a maior bênção?

Não servir os insensatos,
Mas servir os sábios;
Honrar os merecedores de honra: Esta é a maior bênção.
Morar em país ameno,
Ter feito boas obras num nascimento anterior, Ter uma alma cheia de retos desejos:
Esta é a maior bênção.
Muito discernimento e muita educação, Domínio próprio e mente bem disciplinada, Palavras amáveis e bem ditas:
Esta é a maior bênção.
Ajudar o pai e a mãe,
Acarinhar esposa e filho, Seguir uma vocação pacífica: Esta é a maior bênção.
Dar esmolas e viver retamente, Auxiliar os parentes,
Praticar atos irrepreensíveis; Esta é a maior bênção.
Abominar o pecado e cessar de praticá-lo, Abster-se de bebidas embriagantes, Ser incansável na prática do bem:
Reverência e humildade,
Contentamento e gratidão,
Ouvir a Lei nas ocasiões devidas: Esta é a maior bênção.
Ser longânimo e dócil,
Associar-se aos tranqüilos,
Palavras religiosas nas ocasiões devidas: Esta é a maior bênção.
Autodomínio e pureza,
Conhecer as Quatro Nobres Verdades,
Realizar o Nirvana: Esta é a maior bênção.
Sob o golpe das mutações da vida Manter-se a alma incomovível,
Sem paixão nem tristeza, mas segura: Esta é a maior bênção.
Em todas as partes invencível É aquele que assim procede;
Em todas as partes ele anda seguro, E sua é a maior bênção.


A figura que flutua sobre as colinas é de enorme tamanho, mas reproduz exatamente a forma e características do último corpo que o Senhor usou na terra. Ele aparece com as pernas cruzadas e as mãos juntas, vestido com o manto amarelo dos monges budistas, mas deixando desnudo o braço direito. Não é possível descrever exatamente o aspecto do rosto, em verdade divino, pois harmoniza a sabedoria e o amor, a serenidade e a fortaleza numa só expressão, que reúne tudo quanto podemos imaginar de divino. A cor do rosto é branco-amarela e os traços claramente delineados. A fronte larga e nobre; os olhos rasgados, brilhantes e intensamente azuis; o nariz levemente aquilino; os lábios vermelhos e firmemente cerrados. Mas tudo isto só nos mostra a máscara corpórea e apenas nos dá uma idéia do vívido conjunto. O cabelo é preto, quase azulado, mas não comprido como se usava na Índia, nem rapado como o dos monges orientais, senão cortado até um pouco antes de chegar aos ombros, partido pelo meio e estendido da frente para trás. Diz-se que quando o príncipe Siddartha deixou o lar paterno em busca da verdade, agarrou sua longa cabeleira e cortou-a acima da cabeça com um golpe de sua espada, e que desde então a conservou no mesmo comprimento.

Uma das mais surpreendentes características desta maravilhosa aparição é a esplêndida aura que circunda a figura. Dispõe-se em esferas concêntricas, tal qual as auras de todos os seres altamente evoluídos; sua configuração geral é a mesma da do Ara mostrada na Lâmina XXVI do livro Homem Visível e Invisível, mas a disposição de suas cores é única. A figura está englobada de luz que é ao mesmo tempo algo deslumbrante a transparente; tão brilhante que a vista dificilmente pode fixar-se nela, e no entanto através dela o rosto e a cor do manto se distinguem com perfeita clareza. Circunda tudo isso uma faixa de glorioso ultramarino; depois, em sucessão, ouro-amarelo, riquíssimo carmesim, puro branco-argênteo e um magnífico escarlate; todos são por certo realmente esferas, embora aparentando faixas quando observados contra o céu. Irradiando em ângulos retos, fora de todos estes, estão os raios de todos os matizes entremesclados, e disseminados com cintilações de verde e violeta, como observamos ao atentar para o nosso frontispício.

Estas cores, em exatamente nesta ordem, são descritas em antigas escritura budistas como constituindo a aura do Senhor; e quando, em 1885, se reputou desejável encontrar-se uma bandeira especial para os budistas do Ceilão, nosso Presidente-Fundador, coronel Olcott, em consulta com os irmãos cingaleses em Colombo, desenvolveu a idéia de utilizar para esse fim esse mesmo agrupamento de cores. Diz-nos o coronel que alguns anos antes ele havia aprendido do embaixador tibetano junto ao Vice-rei da índia, que encontrou em Darjeeling, que as cores são as mesmas figurantes na bandeira do Dalai Lama. A idéia deste estandarte simbólico parece haver sido amplamente aceita; eu próprio o vi em templos budistas, em lugares muito afastados como Rangoon e Sacramento, na Califórnia. (...)
Ao terminar o canto, um sorriso de inefável amor reluz no rosto do Senhor ao erguer sua mão direita em atitude de bênção, enquanto que uma chuva de flores cai entre a multidão. De novo os membros da Fraternidade se inclinam, de novo a multidão se prostra, e a figura se desvanece lentamente do céu, enquanto a multidão prorrompe em exclamações de júbilo e louvor. Os membros da Fraternidade se aproximam do Senhor Maitreya por ordem de categoria e vão tomando um sorvo de água da concha de ouro, ao passo que o povo sorve a sua, levando para casa a restante em seus singulares frascos de couro, como água santa para afugentar todas as más influências de suas casas, e talvez curar moléstias. Depois a vasta multidão se dissolve com mútuas congratulações, e o povo leva para seus distantes lares uma inefável recordação da maravilhosa cerimônia de que participaram.

Excerto do Livro "Os Mestres e a Senda", de C.W.Leadbeater, pg.s 269-279, Ed.Pensamento