ALIMENTE OS FAMINTOS


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"Se não podes ser o Sol, sê então o humilde planeta. [...] Dá luz e conforto ao cansado peregrino, e procura aquele que sabe ainda menos do que tu; que na sua infeliz desolação está faminto pela pão da Sabedoria e do pão que alimenta a sombra, sem um Instrutor, sem esperança ou consolação, e faz com que ele ouça a Lei."

H. P. Blavatsky, Momentos de Sabedoria, Editora Teosófica, pg. 250.


A PULSAÇÃO DA MORTE


CHAVES PARA A SABEDORIA: A PULSAÇÃO DA MORTE (PARTE FINAL)


"Não haveria nenhuma possibilidade de chegar a conhecer a morte se ela acontecesse só uma vez. Mas felizmente a vida não é mais que uma contínua dança de nascimento e morte, um bailado de mudanças. Toda vez que ouço o sussurrar de um ribeirão de montanha, ou as ondas quebrando na praia, ou ainda as batidas do meu coração, escuto o som da impermanência. Essas mudanças, essas pequenas mortes, são nossos elos vivos com a morte. Elas são o pulso da morte, o coração dela batendo, incitando-nos a largar todas as coisas a que somos apegados.
Vamos então trabalhar com essas mudanças agora, durante a vida: esse é o verdadeiro modo de nos prepararmos para a morte. A vida pode ser cheia de dor, de sofrimento e dificuldades, mas todas essas experiências são oportunidades que nos são dadas para nos ajudar a aceitar emocionalmente a morte. E só quando acreditamos que as coisas são permanentes que perdemos a oportunidade de aprender com a mudança."

Sogyal Rinpoche, O Livro Tibetano do Viver e do Morrer, Ed. Talento/Ed. Palas Athena, 1999, pg. 57.


REALIZE A SUA VERDADEIRA NATUREZA



"A ninguém é dado começar a reformar um país ou uma nação sem antes reformar a si mesmo. O primeiro dever de cada homem é realizar sua Verdadeira Natureza. Se, depois disso, ele sentir vontade de reformar o país ou a nação, que o faça, sem dúvida. Swami Ram Tirtha proclamou: "Precisa-se de reformadores - mas reformadores que queiram reformar a si mesmos em primeiro lugar". Não há duas pessoas que sejam iguais ou ajam da mesma maneira neste mundo. As diferenças externas estão fadadas a persistir, por mais que tentemos eliminá-las. A única solução é que cada homem realize sua Verdadeira Natureza."

Sri Ramana Maharshi, Pérolas de Sabedoria,  Ed. Teosófica, Brasília, pg. 90/91.


COLUNAS QUE SUSTENTAM A PAZ


O Espírito Santo nos dá a eterna paz! - 11/01/18 - Universal.org ...


"Desapego, fé e amor são as três colunas que sustentam santhi (a paz). Destes, a fé é decisiva, porque sem ela a disciplina é rito vazio. Só o desapego pode tornar eficaz a disciplina. E o amor conduz rapidamente a Deus. A fé aplaca a agonia da separação de Deus. O amor ilumina o caminho. Deus proverá aquilo de que você precisa e merece. Não é preciso rogar, nem há por que murmurar. Esteja contente. Nada pode acontecer contra Sua Divina Vontade."

Sathya Sai Baba - Sadhana, O Caminho Interior, Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 1993, pg. 212.


O DESENVOLVIMENTO DO CARÁTER


Bom dia! - Belezas da Natureza | Facebook


"Por um pensamento honesto e firme, e pela observação dos efeitos de nossas palavras e ações sobre os outros, podemos todos descobrir os pontos fracos e falhas sérias em nosso próprio caráter. O caráter é a rubrica de nossas almas. O desenvolvimento de nosso caráter está em nossas próprias mãos. A vida está fazendo o melhor possível neste sentido, mas nós podemos fazer muito para ajudá-la. Não tenha nenhum orgulho tolo disso. (...)

Clara Codd, A Técnica da Vida Espiritual, Ed. Teosófica, Brasília, 2013, pg. 104/105.


O VERDADEIRO AMIGO


Deus meu verdadeiro amigo - YouTube



"O mundo inteiro pode nos decepcionar ou abandonar mas, se tivermos estabelecido um relacionamento interior meigo e afetuoso com Deus, nunca nos sentiremos sozinhos ou abandonados. A nosso lado, encontraremos sempre esse Alguém que é o verdadeiro Amigo, o verdadeiro Amor, o verdadeiro Pai ou a verdadeira Mãe. Deus é para você qualquer aspecto em que você O conceba."

Sri Daya Mata, No Silêncio do Coração, Self-Realization Fellowship, 2009, pg. 9.


A VIRTUDE ESSENCIAL



Santuário de Schoenstatt - Atibaia



"O corpo não é real. Cada partícula do corpo está constantemente mudando. O mesmo acontece com relação à mente. Num momento ela está feliz, noutro está infeliz. É como um redemoinho sempre a mudar. O homem precisa compreender que o corpo e a mente são uma série de fenômenos mutantes, para perder o apego e a identificação com eles. De posse do verdadeiro conhecimento, o homem, no nível físico, torna-se ativo, e não preguiçoso. No nível emocional ele não tem ira, luxúria ou ganância, e no nível mental não tem orgulho nem inveja. Ele se torna desapegado, e essa é a sua virtude essencial. Isso o ajuda a se corrigir, ao invés de querer corrigir os outros."

C. A. Shinde, Desapego e Sabedoria, Revista Sophia, Ano 13, Nº 53, pg. 28.


A PRECE


Preces A Luz e Energia da Paz Prece de Cáritas

"A prece é o verdadeiro alento da religião, por que ela traz juntos o homem e Deus, e, em cada suspiro, cada vez mais juntos. Dhyana (meditação) é o processo de escutar a Canção Celestial, a flauta de Krishna, com os ouvidos mentais atentos à melodia. Yoga é o mergulhar da mente na bem-aventurança do esquecimento de si mesmo, quando a música preenche a consciência. Palavras iguais a estas não conseguem expressar o êxtase indizível que se alcança, quando, após este prolongado exílio, se retorna ao lar.¹¹⁵"

¹¹⁵. Ver a parábola do 'filho pródigo' (Lucas 11:15 a 31).

Sathya Sai Baba, Sadhana, O Caminho Interior, Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 1993, pg. 139.


APARENTES E REALIDADE


Aparência – Olhar Budista

"O que consigo perceber não é exatamente a Realidade.
O que consigo pensar não é exatamente o que percebo.
O que consigo ensinar não é exatamente o que penso.
Como posso ensinar-te a Verdade?
Por que teimas em recebê-La de mim? Por que não fazes como eu? Ando buscando-A a cada instante e em tudo, principalmente dentro de mim. 
Busca-A também, mas sem o desejo de iludir-te com aparências sedutoras."

Hermógens, Mergulho na paz, Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 2005, pg. 101.


ALEGRIA


As flores que transmitem alegria para o ambiente | Lêaí


"Cultive a alegria em dose máxima.
Alegria, porém, não é barulho: é um estado de alma de quem sente em si a plenitude da vida.
A alegria provém de dentro de nós mesmos, da consciência tranquila, do cumprimento exato de nossos deveres, e vibra em nós apesar de todos os sofrimentos, calúnias e injustiças.
Seja alegre sempre e, quanto a tristeza quiser encobrir o sol de sua vida, entoe um cântico de louvor ao Pai, e a luz brilhará novamente em você."

C. Torres Pastorino, Minutos de Sabedoria, Editora Vozes, 1993. 


A INFELICIDADE


Se apegar à infelicidade é medo de mudar


"Todo o homem pode dizer: 'Eu sou o senhor do meu destino - eu sou o camandante de minha vida' - e é ser essencialmente feliz.
Por isso, ninguém pode dizer que é infeliz contra a sua vontade; que a sorte, os azares da fortuna, o fizeram infeliz. (...)
Quem é infeliz é culpado da sua infelicidade, embora não seja culpado dos seus sofrimentos.
Se o mundo está cheio de infelizes, é por que o mundo está cheio de ignorantes, de profanos, que não encontraram a verdade sobre si mesmos, que se identificam com algo que não são, e não se identificam com aquilo que são.
'Bem-aventurados... deles é o reino dos céus'."

Huberto Rohden, Porque Sofremos, Ed. Martin Claret, São Paulo, 2004, pg. 67.


COMPAIXÃO: PONDO-SE NO LUGAR DOS OUTROS

Quando nos colocamos no lugar do outro... - nCiclos


"Quando alguém está sofrendo e você se sente perdido, sem saber como ajudar, coloque-se resolutamente no lugar dele. Imagine da maneira mais viva possível o que estaria passando se estivesse sofrendo a mesma dor. Pergunte-se: 'Como eu me sentiria? Como haveria de querer que meus amigos me tratassem? Que desejaria mais deles?' Quando se coloca desse modo no lugar de outras pessoas, você transfere diretamente seus cuidados do foco habitual - você próprio - para outros seres. Assim, pôr-se no lugar do outro é um meio muito poderoso de livrar você do domínio da valorização do eu e do apego do ego a si mesmo, e assim liberar a essência de sua compaixão."

Sogyal Rinpoche, O Livro Tibetano do Viver e do Morrer, Ed. Palas Athena, São Paulo, 2000, pg. 253.


O AMOR SEM INCENTIVO


NOSSO AMOR QUANDO AMAMOS ALGUÉM COM DIABETES


"O que é o amor sem motivo? Pode haver amor sem nenhum incentivo, sem o desejo por algo? Pode haver amor sem que haja a sensação de ser ferido quando ele não é retribuído? Se eu lhe ofereço a minha amizade e voce a rejeita, eu não fico ferido? Essa sensação de ser ferido é resultado de amizade, generosidade ou compreensão? Certamente, enquanto eu me sentir ferido, enquanto houver medo, enquanto eu lhe ajudar esperando que você possa me ajudar, não existirá amor.
Se você entende isso, então tem a resposta."

Krishnamurti, O Livro da Vida, Ed. Planeta do Brasil Ltda., São Paulo, 2016, pr. 369.