VIVENDO NO PRESENTE


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“Viver no momento é diferente de viver para o momento. As crianças são peritas na arte de se envolver totalmente com o que quer que estejam fazendo no momento. É verdade que esse intervalo de tempo não é extenso, mas elas ficam totalmente focadas no que está acontecendo no presente. Quando comem, apenas comem; quando brincam, apenas brincam; quando conversam, apenas conversam. Elas se lançam de cabeça em suas atividades.
Carpe diem. A expressão em latim significa ‘aproveite o dia’. Cada dia oferece uma oportunidade de olhar para o mundo de maneira nova e celebrar o fato de estarmos vivos. Você jamais terá a oportunidade de viver novamente este instante precioso. Momento a momento, busque perceber tudo ao seu redor. Preste atenção. Participe totalmente da vida.”

(Susan Smith Jones, vivendo no presente, Revista Sophia, Ano 4, Nº 16, p. 5/7)

TREINANDO O DESAPEGO


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“Uma maneira de cultivar o desapego é adotar a atitude de ‘nada é meu’, mas tudo me foi ‘emprestado’. Isso se aplica às nossas posses, crenças, atitudes, emoções e aos nossos relacionamentos. Todos estes são condições temporárias originárias de circunstâncias transitórias. Não são nós mesmos. A nossa verdadeira identidade está naquele centro interno de tranquilidade, de observador silencioso, de alma, que é imutável em meio a todas as mudanças da vida. Se pudermos treinar a mente e as emoções para não se apegarem a coisas externas e nem mesmo a estados internos, estaremos libertando a personalidade de todas as identificações com coisas menores e preparando o caminho para que ela se abra às influências da alma."


Shirley Nicholson, A Vivência da Espiritualidade, Editora Teosófica, 1996, p. 81/82 

TRABALHO INTERIOR


“Luta com teus pensamentos impuros antes que eles te dominem. Trata-os como eles te querem tratar, porque, se os poupas, criarão raízes e crescerão, e repara, esses pensamentos dominar-te-ão até que te matem. Acautela-te, discípulo, não sucumba, não deixes aproximar-se nem mesmo a sua sombra. Porque ela crescerá, aumentará em tamanho e poder, então essa coisa escura absorverá o teu ser antes que te apercebas da presença do monstro hediondo e negro."
(H. P. Blavatsky, A Voz do Silêncio, Editora Teosófica, Brasília, 2011, p. 111)

UNIDADE ESSENCIAL DA EXISTÊNCIA



“O universo é elaborado e dirigido de dentro para fora. Tal como é em cima, é embaixo, assim nos céus como na terra; e o homem, microcosmo e cópia em miniatura do macrocosmo, é o testemunho vivo dessa Lei Universal e de seu modo de funcionamento. Vemos que cada movimento, ação ou gesto externo – seja voluntário ou mecânico, orgânico ou mental – é produzido e precedido por um sentimento ou emoção, pela vontade ou volição e pelo pensamento ou mente internos."


(H. P. Blavatsky, fundamentos da Filosofia Esotérica, Editora Teosófica, 1991, p. 40/41)

UMA POSTURA POSITIVA




"Tudo o que divide é contrário à lei da compaixão e da fraternidade universal. A seu próprio modo, as pessoas chegarão à verdade sobre todas as coisas no tempo devido; ninguém pode ser convertido à força. Somente a luz no interior de cada pessoa pode iluminar sua trajetória. Por isso, a compaixão não pode ser reservada apenas àqueles que acreditamos serem bons. Ela deve ser universal, não uma questão de escolha. Quando se dá prioridade à fraternidade universal e a compreender as outras pessoas, podemos testemunhar um progresso verdadeiro.”

(Radha Burnier, O cotidiano e o nirvana, Revista Sophia, Ano 2, Nº 8, p. 7)

CONTROLE DA MENTE INFERIOR



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“O esforço de controlar a mente e torná-la pura e forte, submetendo-a a uma disciplina sistemática, irá tornando o estudante cada vez mais consciente do dualismo entre controlador e controlado, mas no começo é necessário que se concentre, por algum tempo na observação dos movimentos da mente a fim de adquirir certa capacidade de observá-la. Somente então irá familiarizar-se com as tendências e características da mente e aprenderá a separar-se delas.
Quando o estudante já tiver adquirido alguma habilidade nesse sentido, deverá começar a exercitar o controle geral sobre as atividades do corpo mental inferior. O primeiro passo é criar o hábito de fazer tudo o que tem de ser feito durante o dia, sem distração. A maior parte das pessoas que começam as práticas de concentração e meditação não sabem que os resultados obtidos no curto período de seus exercícios mentais dependem, em grande parte, de como controlam e usam a mente no decorrer do dia. Uma pessoa que permite que sua mente divague ao fazer o seu trabalho diário de rotina nunca consegue controlá-la no período de sua meditação, pois a divagação da mente, pelo dia afora, estabelece uma tendência para a distração e esta tendência não pode ser dominada subitamente durante o curto período empregado nos exercícios de concentração e meditação. Temos assim de formar o hábito de tomar cada peça de trabalho conforme chega e concentrar a nossa mente inteiramente em fazê-la, em vez de dar-lhe somente parte de nossa atenção. Se o trabalho é importante ou não é irrelevante quanto à tendência à distração. Assim, mesmo ao escrever uma carta, ler um livro ou conversar com alguém, a mente deve ser unidirecional. O total de nossa mente deve estar em todas as ações que tenhamos de praticar no curso normal de nossa vida. Tal prática não só aumentará enormemente a qualidade de nosso trabalho, mas também estabelecerá os fundamentos do domínio de nossa mente. (...)”

(I.K. Taimni, Autocultura à Luz do Ocultismo, Edit. Teosófica, Brasília, 1997, p. 93/94.)

CIÊNCIA E ESPIRITUALIDADE

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“A busca espiritual e a científica são investigações complementares rumo à realidade. Qualquer sentimento de antagonismo é produto de uma visão mesquinha. A ciência lida com o mensurável; a religião com o imensurável. Um cientista não é inteligente se nega a existência do imensurável. Nada há que seja anti-ciência, mas há muita coisa que está além da ciência. As duas buscas têm de andar de mãos dadas.(...)
Tanto o cientista quanto o religioso precisam estar muito atentos às limitações da mente para transcendê-las, se aspiram a uma percepção holística da realidade. A educação precisa estimular uma mente inquiridora, que seja tanto científica quanto religiosa, para enfrentar a crise da civilização moderna. Descartar toda investigação espiritual e todas as crenças religiosas em nome do secularismo é como atirar fora o bebê junto com a água do banho.”


(Padmanabhan Krishna, Ciência e espiritualidade, Revista Sophia, Ano 2, Nº 5, p. 19)

AS LEIS QUE REGEM A NATUREZA


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"Quando falamos das Leis da Natureza, não queremos dizer nenhuma das coisas que tomamos como característica das leis do homem. A Lei da Natureza não é uma ordem emitida por uma autoridade. É uma afirmação das condições sob as quais uma certa coisa invariavelmente acontece. Onde quer que estas condições estejam presentes, segue-se-lhes um certo evento; é a declaração de uma sequência, uma sucessão, imutável, irrevogável, porque estas leis são expressões da Natureza Divina, na qual não existe mudança, nem sombra de alteração. A Lei da Natureza não é uma ordem: ‘Faça isto”; ‘Não faça aquilo”. É uma afirmação: ‘Se tais e tais condições estiverem presentes, tais e tais resultados acontecerão’; se as condições mudarem, os resultados mudarão com elas.”

(Annie Besant, As Leis do Caminho Espiritual, Editora Teosófica, 2011, p. 16/18)

PURIFICAÇÃO DA MENTE

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"Conhecer o eu com clareza é uma tarefa que exige dedicação e cuidado. Não basta dizer 'sou ganancioso', etc., e voltar-se imediatamente para outras coisas. O 'eu' em seu desejo de sobreviver, faz com que a pessoa se disperse o tempo todo."

(Radha Burnier, O Caminho do Autoconhecimento, Ed. Teosófica, pg. 78)

A JORNADA DA ALMA


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“Se nos fosse possível colocar-nos, em pensamento, num centro do espaço, do qual pudéssemos ver o curso da evolução, e estudar a história da nossa cadeia de mundos, tal como podem ser vistos pela imaginação mais do que pelo aspecto que apresentam, poderíamos interpretar o todo num quadro. Vejo uma grande montanha situada no espaço, com um caminho que vai girando em torno dela até atingir seu ápice. As voltas que esse caminho dá até atingir seu ápice. As voltas que esse caminho dá são sete, e em cada volta há sete estações onde os peregrinos ficam durante algum tempo. Dentro dessas estações eles têm de subir, volta por volta. Quando traçamos o caminho que sobe por aquela trilha em espiral, vemos que ele termina no topo da montanha, e leva a um majestoso Templo, como que feito de mármore, de uma brancura radiante, e que ali se ergue, cintilando contra o azul etéreo. 
Esse Templo é a meta da peregrinação, e os que estão no seu interior terminaram o seu percurso – no que se refere à montanha – e ali permanecem apenas para auxiliar os que ainda estão subindo. Ao longo daquele caminho que dá voltas à montanha, vasta massa de seres humanos vai de fato subindo, mas subindo vagarosamente, passo por passo. Às vezes, tem-se a impressão de que cada passo para a frente corresponde a um passo para trás, e embora a tendência de toda aquela massa seja para subir, a ascensão é tão lenta que os passos mal se fazem perceptíveis. Esta evolução eônia da raça, subindo sempre, parece tão lenta, extenuante e dolorosa que nos perguntamos como podem os peregrinos ter ânimo para subir durante tanto tempo. Dando voltas à montanha, milhões de anos o peregrino segue. Enquanto ele caminha por ali durante esses milhões de anos, uma 
infindável sucessão de vidas parece passar, todas despendidas na subida. Cansamo-nos só de observar as imensas multidões subindo tão lentamente, caminhando, volta por volta, na escalada daquela estrada em espiral. Observando-as, indagamo-nos: ‘Por que sobem com tanto vagar? Por que esses milhões de homens empreendem uma viagem tão longa? Por que se esforçam por alcançar aquele Templo situado lá no ápice?’ (...) 
Olhando assim para eles, nosso coração sente-se fatigado com aquela subida, e ficamos a pensar por que não erguem os olhos e entendem em que direção seu caminho os está levando.”

(Annie Besant, Do Recinto Interno ao Santuário Externo, p. 01/02)