“Uma
das características da pessoa evoluída é que ela não é egoísta. A mente, ao
contrário, é muito pessoal e está vinculada ao desejo, como rapidamente
descobrimos quando observamos com cuidado as nossas reações em relação a
pessoas e acontecimentos. À medida que a mente se torna mais aguçada, fica mais
crítica em relação a como os outros pensam e agem. Aliás, ela tem uma enorme
satisfação em encontrar algo que possa criticar ou condenar. Em um nível
subconsciente, isso fortifica o ego e o seu senso de superioridade. Pode ser
por isso que falar e pensar criticamente é tão comum.
A
mente se aquieta quando seu foco de atenção passa do pessoal para o impessoal,
do trivial e superficial para o real e significativo. O estado de quietude torna-se
natural quando pensamos na natureza universal das experiências – dor, alegria,
luta, etc. – porque o foco muda.
H. P. Blavatsky aconselhava os
estudantes de questões espirituais a reviverem constantemente as verdades
universais. Como o foco muda, o interesse também muda. (...)”
Radha
Buernier, Como manter a mente em paz, Revista Sophia, Editora Teosófica, Ano 3,
Nº 12, p. 28