![Imagem relacionada](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_blUG9XLVbAEJD-ztWX4PHYVttFJUVYPM7mAzshSca61QU4O0NFeN6toNRNE7GqLyRe7-8aqTlIPxIKv6vseA8EpbtAaE7iT1Bmofh1ucC1myduorLCMnNq_jhuplrD_s5Ai_5idt7QsN/s400/homem-de-luz.jpg)
"A morte não rompe os laços humanos mais do que cancela obrigações mútuas. É um evento dramático na vida como nascer ou apaixonar-se, como o desabrochar de um botão em flor, ou o nascer e o pôr do sol. A morte não rompe o laço dourado do amor ou o elo férreo do ódio, embora a ligação física possa ser rompida durante certo tempo. Apesar de a morte estar sempre à nossa volta, batendo as asas, por assim dizer, para que não negligenciemos sua existência, ela mantém domínio sobre a vida essencial no homem, o espírito que é imortal porque é divino. A imortalidade é uma ideia que é proeminente na sabedoria religiosa hindu. Não somente os deuses atingiram-na ao participarem do néctar, como é poeticamente colocado; mas é também um feito heroico que pode ser alçado pelo mortais que tenham a coragem intrépida e a perseverança necessária para o propósito."
(N. Sri Ram, O Interesse Humano, Editora Teosófica, Brasília, 2015 - p. 34/35)