O CORPO PITUITÁRIO E A GLÂNDULA PINEAL ( I PARTE)

 


    "Existem dois corpos no cérebro especialmente ligados ao sistema simpático em seu prelúdio, embora sejam agora parte do sistema cérebro-espinhal - a glândula pineal e o corpo pituitário. Eles ilustram a maneira como uma parte do corpo pode funcionar de um modo em um estágio anterior, podendo perder depois um pouco de seu uso especial e de sua função, e num estágio posterior de evolução pode novamente ser estimulado por um tipo superior de vida, que lhe dará novo uso e função num estágio adiantado de evolução.
    O desenvolvimento desses corpos pertence ao reino invertebrado e não ao vertebrado, e o 'terceiro olho' é chamado pelos biólogos de 'olho invertebrado'. (...) Esse terceiro olho esteve funcionando entre os lemurianos de maneira vaga e geral, característica dos estágios inferiores de evolução e especialmente característica do sistema simpático. À medida que o nosso homem progrediu da Raça Lemuriana para a Atlante o terceiro olho deixou de funcionar, o cérebro desenvolveu-se em torno dele, e ele se tornou um apêndice agora chamado de 'glândula pineal'. Como lemuriano ele fora psíquico, o sistema simpático sendo grandemente afetado pelos surtos do corpo astral não desenvolvido. Como atlante ele gradualmente perdeu seus poderes psíquicos, quando o sistema simpático se tornou subordinado e o cérebro-espinhal se fortaleceu.
    O crescimento do sistema cérebro-espinal foi mais rápido no atlante do que naqueles de outros temperamentos, porque a principal atividade acontecia na mente concreta, e assim a estimulava e a moldava; o corpo astral perdeu sua predominância mais cedo e tornou-se mais rapidamente um transmissor de impulsos mentais ao cerébro. Daí quando nosso homem passou para a Quinta Raça, ele estava peculiarmente pronto para levar vantagem dessa característica; ele construiu um cérebro grande e bem proporcionado, utilizou seu corpo astral principalmente como transmissor, e construiu seus chakras a partir do plano mental."

Annie Besant, Um Estudo sobre a Consciência, Ed. Teosófica, pg 148/149