O MUNDO INVISÍVEL

 



"Um dos objetivos do trabalho teosófico é mostrar a importância do invisível - enquanto demolimos as supersições a seu respeito, que têm raízes no falso conhecimento. A ausência do verdadeiro conhecimento causa danos. A ignorância é ruim, mas o falso conhecimento é pior.

Como a pessoa começa a adquirir um correto conhecimento consigo mesma?  O que ela é? Apenas um corpo de carne e sangue? O que é a mente? Qual é a relação entre cérebro e mente? O que são as emoções? De onde vêm a depressão e a alegria, a torpeza e a magnanimidade? Como se pode vencer o ciúme e desenvolver a gentileza? Já que o dinheiro não pode comprar a paz da mente, o que pode proporcioná-la? Se a agitação emocional afasta o sono, o que pode ser invocado para abençoar aquele que está agitado e trazer a calma e repouso? Aqui estão alguns dos aspectos do invisível que nos tocam até a medula; é com eles que a pessoa deve começar.

Antigamente a religião não era uma matéria de fé cega; buscava-se o conhecimento da religião, e os homens pios a ensinavam de inúmeras maneiras diferentes. Os antigos textos religiosos indicavam que existia um conhecimento inestimável. (...)

Este conhecimento pode ser encontrado na Religião-Sabedoria dos antigos; para o mundo moderno ele está disponível através da teosofia - a religião científica, a ciência religiosa. Nos autênticos livros teosóficos, homens e mulheres encontraram informação diponivel a respeito do espírito, da alma, do corpo; a respeito de seus humores causada por egoísmo inflado. (...) Somente as verdades fundamentais da genuína ciência da alma podem ajudar a evolução do ser humano e o desabrochar da visão espiritual. Poderes espirituais e  divinos estão adormecidos em cada pessoa; quanto maior o alcance de sua visão espiritual, mais poderoso será o deus dentro dela."

D. P. Sabnis, O Mundo Invisível, Revista Sophia, nº 86, pgs. 5/7